Você deve ter chegado em qualquer posto de combustível de Joinville, nesta semana, e levado um susto. Ou até mesmo, na última semana, passado em frente a algum posto e percebido a grande diferença de preço entre um e outro. E deve ter se perguntado: “Ué, a Petrobras não aumentou o preço, não teve aumento de imposto, o que aconteceu?”. Você não está sozinho e o Chuville Notícias fez as contas.
Até semana passada, o litro da gasolina comum em Joinville era, em média, R$ 5,79 e o etanol R$ 3,99. Nesta semana, com o aumento de cerca de R$ 0,40 a gasolina e R$ 0,20 o etanol, encher o tanque ficou R$ 20 mais caro. Se optar pelo etanol a conta ficou R$ 10 mais salgada.
A Petrobras não reajusta preço dos combustíveis às distribuidoras há mais de três meses. O último foi em dezembro de 2023, quando reduziu o valor do diesel em R$ 0,30. Em outubro foi o último reajuste da gasolina repassado pela estatal brasileira: redução de R$ 0,12.
Mas e então, o que aconteceu?
O Chuville Notícias procurou o Sindipetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de SC), mas até a publicação desta reportagem não teve retorno. Já o Procon Joinville afirmou, por meio de nota, que observou os útimos reajustes, notificando o Sindipetro para se manifestar.
A resposta justificou o aumento de preço de mercado do etanol anidro, um dos ingredientes da gasolina. O repasse teve de ser aplicado às bombas. Outro argumento dado pelo Sindipetro foi de que a nova política de preços da Petrobras deixou de atrelar o preço ao mercado internacional. Assim, as distribuidoras que importam “grande volume de produto”, acabam repassando os preços no varejo.
Uma nova pesquisa de preço de combustíveis e de gás de cozinha deverá ser publicada na semana que vem. O Procon faz o alerta de que o consumidor procure abastecer no posto que tiver a melhor oferta. Disse ainda que realiza “ações constantes para verificar se existem infrações às normas, como por exemplo, o preço anunciado deve ser o mesmo cobrado na bomba”.
Já nas redes sociais, o comentário geral da população fala em “cartel”, quando a mesma categoria comercial se une para praticar preços únicos ou parecidos. Pela lei esta prática é considerada crime.
Respostas de 4
É NOTÓRIO A FALTA DE PROVIDENCIA EM DESCARTAR ESTES CARTÉIS PELAS AS AUTORIDADES. HÁ UM SILÊNCIO DO PODER JUDICIÁRIO DOS VEREADORES PREFEITO, SERÁ QUE COMPARTILHAM COM ESTÁ SUJEIRA?
O Procon aceitou a justificativa na boa, a mesma coisa aconteceu com o procon de Florianópolis onde até comentaram que o aumento é devido as tragédias do Rio Grande do Sul, sendo que o combustível vem do Paraná
Há muito venho comentando/denunciando publicamente: Em Joinville há sim um forte CARTEL e CARTEL é crime!!! Simples assim!!! Será que o Procon não tem poder pra entrar com queixa crime contra este autêntico roubo aos consumidores? Ou até mesmo denunciar ao Ministério Público ?
Pois é o combustível mais alto da região norte Aki do lado em Araquari tem o posto Mime da br 101 que a gasolina está 5,54 na bomba no app do mime está 5,44 em Jaraguá do Sul lá não aumentou o valor 5,91 Aki hj eu vi por 6,15. Isso chama cartel dos combustíveis.