Em uma reunião realizada no dia 24/05, na sede da Associação dos Comerciantes de Material de Construção (ACOMAC), em conjunto com representantes da ACIJ, Ajorpeme e CDL, o aumento “inesperado” dos combustíveis foi o destaque entre as pautas discutidas. Mesmo sem ajustes da Petrobras há 3 meses, os aumentos na cidade de Joinville são constantes.
“Os preços dos combustíveis impactam diretamente a vida das pessoas. O que nos surpreende é que, de um dia para o outro, os postos de Joinville remarcaram os preços sem nenhum aumento de imposto ou do produto. A gasolina comum, em média, ultrapassa os R$ 6,15 por litro, enquanto em postos próximos à BR-101 o valor cai para menos de R$ 5,50 por litro. Em um tanque de combustível, isso gera uma diferença significativa”, relatou o presidente da ACOMAC, José Haveroth.
As entidades comerciais decidiram encaminhar a reclamação ao Procon de Joinville, solicitando uma investigação do órgão. O Chuville fez uma reportagem no dia 07/05 e questionou o Procon sobre o assunto, que por sua vez questionou o Sindipetro. A resposta foi:
A justificativa para o aumento de preço foi o mercado do etanol anidro, um dos ingredientes da gasolina. O repasse teve de ser aplicado às bombas. Outro argumento dado pelo Sindipetro foi de que a nova política de preços da Petrobras deixou de atrelar o preço ao mercado internacional. Assim, as distribuidoras que importam “grande volume de produto” acabam repassando os preços no varejo. O Procon alerta que o consumidor deve procurar abastecer no posto que tiver a melhor oferta.
Veja a matéria completa do Chuville clicando aqui.
Petrobras e Procon de Joinville possuem visões diferentes sobre os valores
No dia 15/05, o Procon de Joinville realizou uma pesquisa em 99 postos da cidade. O preço médio do litro da gasolina comum teve um aumento de 5,50% em relação ao mês anterior, passando de R$ 5,80 (abril) para R$ 6,12 (maio).
Já no site da Petrobras, há um detalhamento do preço da gasolina, desde a saída da refinaria até a venda aos distribuidores, incluindo o preço com adição do etanol anidro, a margem de revenda para o consumidor (neste caso, é o que a Petrobras acha justo, mas segundo a Lei do Petróleo, de 1997, a precificação em todas as etapas da cadeia é livre) e o preço final.
Consultando para o estado de Santa Catarina, o preço fica da seguinte forma:
- Preço da gasolina na refinaria -> R$ 2,07
- Preço com tributos (Federal R$ 0,69, ICMS do Estado R$ 1,37) -> R$ 4,13
- Preço parcela etanol anidro (R$ 0,71) -> R$ 4,84
- Preço com margem de revenda sugerida pela Petrobras (R$ 1,14) -> R$ 5,98
Em Santa Catarina, o preço médio ficaria em R$ 5,98; no Brasil, o preço médio está em R$ 5,85; e em Joinville, segundo o Procon, o preço é de R$ 6,12. No entanto, percorrendo postos pela cidade, a média fica em R$ 6,17.
O Chuville voltou a questionar o Procon sobre o questionamento da ACOMAC e, segundo o órgão, a resposta será:
“A legislação brasileira não prevê nenhum tipo de tabelamento de preços de combustíveis no país. A orientação aos consumidores é pesquisar e optar por abastecer no posto que tiver a melhor oferta. Por isso, as pesquisas realizadas são tão importantes. São realizadas pelo Procon de Joinville constantes ações para verificar se existem infrações às normas, bem como se as informações estão sendo prestadas corretamente. Por exemplo, o preço anunciado deve ser o mesmo cobrado na bomba.”
Até o fim da reportagem, não conseguimos retorno da ACOMAC quanto à resposta que as entidades receberam do Procon.
Respostas de 4
Inclusive, um posto da região de Piçarras na BR 101 prática o preço de R$ 5,34 o litro enquanto 3 destes postos da mesma bandeira em Joinville prática R$ 6,16 o litro à distância de 50 km do localizado na BR 101!!! Só há uma explicação para esta prática: Pressão entre os proprietários de postos à adotarem um cartel com estes preços abusivos!!! E cartel é crime!!!
Como se a acomac e outras entidades não soubessem que o comércio varejista de combustíveis da villa não fosse uma máfia desde sempre.
Como se a acomac e outras entidades não soubessem que o comércio varejista de combustíveis da villa não fosse uma máfia.
Está turma perpetuada pela Liderança ha seculos pelo Luiz Amim nao tem Vergonha na cara, medmo