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Vereadora de Joinville entrega reivindicação de pescadores da Babitonga ao Ministério da Pesca

Parlamentar, Vanessa da Rosa (PT), cobra solução para impasse que afeta 200 famílias da pesca artesanal na região.

Redação, Portal Chuville

30 maio 2025

editado em 30 maio 2025

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Pesca na Baía da Babitonga - Foto Mauro Artur Schlieck
Pesca na Baía da Babitonga – Foto Mauro Artur Schlieck

A vereadora Vanessa da Rosa (PT) entregou, nesta quinta-feira (29), um documento com as principais reivindicações dos pescadores artesanais da baía da Babitonga ao superintendente da Pesca e Aquicultura em Santa Catarina, Jean Ricardo Antunes. O encontro ocorreu em Itajaí, durante evento do governo federal que anunciou R$ 844 milhões em investimentos para o Porto de Itajaí.

O gestor federal afirmou compromisso com a pauta dos pescadores do norte catarinense, que relatam dificuldades causadas pela ausência de uma legislação específica para a pesca artesanal na baía. Segundo os trabalhadores, a fiscalização tem se baseado em parâmetros inadequados, prejudicando o sustento de cerca de 200 famílias que dependem da atividade na região.

A demanda foi formalizada na quarta-feira (28), durante reunião da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Câmara de Vereadores de Joinville, presidida por Vanessa da Rosa.

“Essa é uma demanda urgente da comunidade, que não pode esperar pela burocracia. O Brasil tem mais de 7 mil quilômetros de costa e uma das maiores biodiversidades do planeta. É evidente que diferentes regiões precisam de legislações específicas”, afirmou a vereadora.

O documento solicita ao Ministério da Pesca e Aquicultura a criação de um grupo de trabalho regional, com participação de representantes da pesca artesanal, pesquisadores e instituições públicas, tomando como referência o modelo aplicado no litoral paulista.

Outra reivindicação é o reconhecimento, pelo Ministério, do protocolo de solicitação de permissão de pesca como documento válido para o exercício provisório da atividade até a emissão da autorização definitiva — prática que, segundo os pescadores, historicamente foi aceita, mas atualmente é desconsiderada.

Para o pescador Marcio Francisco Bertoti, conhecido como Bodinho, a entrega do documento representa um avanço. “Foi um grande passo para nós, pescadores, um grande alívio. Até hoje o nosso documento nunca tinha ido tão longe. Essa angústia que sempre nos lacerou, hoje, teve um alívio”, declarou.

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