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Verdade ou fake? Mesas e cadeiras escolares aparecem à venda na rede social em Joinville

Publicação do Facebook mostra um caminhão carregado com equipamentos usados em endereço próximo a uma escola estadual da zona sul.

Redação, Portal Chuville

29 maio 2024

editado em 29 maio 2024

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Caminhão carregado de móveis escolares. Foto Divulgação

O print de uma publicação de vendas no Marketplace do Facebook circulou nas redes sociais, na manhã desta quarta-feira (29). Nas fotos aparece um caminhão carregado com mesas e cadeiras escolares, algumas giratórias. A quantidade é grande e, apesar de o anúncio vender como equipamentos usados, parecem estar como novos, em ótimo estado.

O vendedor anunciou as cadeiras e as mesas por R$ 40 a unidade. Em uma conversa de negociação, chegou a passar o endereço vizinho à Escola de Educação Básica João Colin, localizada no bairro Itaum, zona sul de Joinville. Esta informação chegou a gerar confusão em grupos de WhatsApp. Veja:

 

Print retirado de rede social

 

Coordenação Regional de Educação afirmou surpresa pelo anúncio

Procurada pelo Chuville Notícias, a Coordenadora Regional da Educação Estadual, Sônia Paul, afirmou estar surpresa com a postagem. Esta reportagem também chegou a ligar para a Escola João Colin, que disse não estar vendendo nada, afinal não se pode vender patrimônio público. “Não temos conhecimento de que alguma escola de Joinville ou da região esteja vendendo nada, estou surpresa porque a Escola João Colin chegou até reaproveitar mesas para o laboratório”, argumentou a coordenadora Sônia.

Ela também adiantou que o governo do estado irá licitar a compra de carteiras e cadeiras escolares para toda a rede estadual. A data do certame, porém, ainda não foi divulgada.

 

Venda é de ferro velho e móveis são da Unisociesc

Mais tarde, a confusão foi desfeita com a informação de que a venda se trata de um ferro velho, quase em frente à escola. As cadeiras e mesas foram entregues pela Unisociesc, uma das mais tradicionais faculdades particulares da cidade. Assim, o Chuville Notícias conferiu que não se trata de venda de patrimônio público.

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