A Univille obteve R$ 4,2 milhões do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para fortalecer a preservação e pesquisa de acervos históricos e culturais do norte de Santa Catarina.
Os recursos foram conquistados por meio da aprovação de dois projetos submetidos pela universidade.
O primeiro projeto destinará R$ 2,1 milhões ao Laboratório de Arqueologia e Patrimônio Arqueológico (LAPArq), referência no estudo de sítios arqueológicos na região.
O laboratório abriga coleções de vestígios históricos, incluindo o Estaleiro I, em São Francisco do Sul, onde foram encontrados registros de caçadores e coletores com mais de 10 mil anos.
O investimento permitirá a modernização do espaço, a aquisição de novos equipamentos e a implementação de técnicas avançadas de análise, como a extração de colágeno de ossos, um procedimento raro em universidades brasileiras.
Já o segundo projeto, também com R$ 2,1 milhões, será voltado à digitalização e preservação do acervo documental do ensino superior da Univille.
O material, guardado no Centro Memorial da universidade, inclui registros acadêmicos, fotografias e objetos históricos desde os primeiros cursos de graduação, na década de 1960.
A iniciativa prevê a higienização, catalogação e disponibilização pública dos documentos, permitindo que pesquisadores, estudantes e escolas tenham acesso a esse patrimônio.
De acordo com a Univille, os investimentos reforçam o compromisso da instituição com a valorização da memória científica e cultural da região, ampliando o acesso ao conhecimento e preservando a história local para as futuras gerações.