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Trabalhadores da educação mantém greve

Governo e professores da rede estadual não entram em acordo, e no “Dia do Trabalhador”, a greve chega ao seu oitavo dia.

Redação, Portal Chuville

01 maio 2024

editado em 01 maio 2024

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Manifestação Sindicato em Florianópolis - Foto Sinte-Joinville
Manifestação Sindicato em Florianópolis – Foto Sinte-Joinville

A greve dos professores de SC chegou ao oitavo dia, hoje, 01/05, após a manifestação do sindicato que ocorreu ontem, 30/04, na frente do Centro Administrativo do Governo, em Florianópolis. A intenção dos manifestantes era forçar o governo estadual a atender as reivindicações ou abrir negociação, o que não ocorreu.

O Governo diz que parte das reivindicações serão atendidas durante o ano, conforme afirmado pelo secretário Vânio Boing em entrevistas, e que não abre negociação enquanto a greve for mantida. O Governador Jorginho Mello, em um vídeo nas redes sociais, disse que descontará o salário dos professores em greve e que contratará professores para substituí-los.

Já o sindicato informa que, de fato, o estado não apresentou solução para a parte financeira. Rebateu novamente o governo, dizendo que nada foi cumprido, só foi apresentado promessas, e que a greve irá continuar. Nova manifestação foi marcada para o dia 08/05, em Florianópolis.

Entenda aqui as reivindicações dos professores

Foi divulgado pela jornalista Dagmara Spautz, colunista da NSC, que em um determinado momento, o Governo do Estado pediu ajuda da oposição para a interlocução junto aos professores em greve. O contato teria sido feito junto ao deputado, Fabiano da Luz, líder do PT na Alesc.

Porém, o secretário de comunicação do governo, João Paulo Gomes, informou que o Chefe da Casa Militar, coronel José Eduardo Vieira, apenas “atendeu um pedido dos manifestantes” para serem recebidos, e como já conhecia o parlamentar, chamou Fabiano para dentro.

Se o pedido de ajuda de fato ocorreu, a dúvida ficará nos bastidores. A única certeza é que, no Dia do Trabalho, não há o que se comemorar de ambos os lados. A greve continua.

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