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Trabalhadores da Águas de Joinville decidem entrar em estado de greve

Decisão foi tomada durante assembleia na noite de ontem (15), após demissões de funcionários públicos que, segundo sindicato, estão incorretas.

Redação, Portal Chuville

16 janeiro 2025

editado em 16 janeiro 2025

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Águas de Joinville (Divulgação)
Águas de Joinville (Divulgação)

Durante assembleia de trabalhadores da Águas de Joinville, realizada na noite desta quarta-feira (15), a decisão geral foi de entrar em estado de greve, com paralisação na próxima quinta-feira (23), às 16h30, em frente à sede administrativa da companhia, no bairro Glória. Na ocasião está sendo prevista uma manifestação geral.

A categoria exige a recolocação imediata dos trabalhadores demitidos e em processo de demissão, a suspensão da atual avaliação de desempenho e a apresentação imediata do Plano de Cargos, Carreira e Salários, entre outras questões.

Durante a assembleia, vários funcionários criticaram a subjetividade da avaliação, a falta de possibilidade de recurso, a unilateralidade do chefe direto na aplicação das notas, a prática de “nivelamento” para baixar a pontuação, a composição da comissão que julga os recursos, as mudanças na normativa que rege a avaliação no meio do período, entre outros problemas.

Para o Sintraej – sindicato que representa os trabalhadores, este instrumento chamado pela empresa de “Plano de Carreira”, por estar vinculado a uma pequena progressão salarial, foi classificado como um “Plano de Demissão”.

A categoria também decidiu pela realização de uma ampla campanha de comunicação para explicar à comunidade o que está acontecendo na CAJ. Paralelo a isso, a diretoria do sindicato deverá fazer a mobilização nos locais de trabalho.

Entenda a situação

No início de janeiro cinco trabalhadores públicos da Águas de Joinville receberam notificação de processo demissional. Segundo documento, a avaliação de desempenho anual foi igual ou inferior à nota 60. Segundo o Plano de Cargos e Salários da companhia, duas notas consecutivas acarretam demissão.

Porém o Sintraej questiona algumas inconsistências neste processo de avaliação, como por exemplo, a falta de tempo para a defesa, a nota emitida por superiores e não a chefia imediata, entre outros problemas.

Em nota, a prefeitura de Joinville informou que até o momento nenhum trabalhador havia sido desligado. Fato desmentido pelo sindicato. “Dos cinco que receberam a notificação, apenas dois ainda não foram demitidos. Um está de férias e outro de atestado médico”, afirma Edson da Silva, presidente do Sintraej.

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