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Servidora da Câmara de Joinville abre processo contra vereador Lucas Souza (PDT)

Ação foi protocolada ontem (22), no 1º Juizado Especial Cível da Comarca de Joinville, pedindo retratação pública por injúrias de cunho sexual, que teriam ocorrido em 2021

Redação, Portal Chuville

23 fevereiro 2024

editado em 23 fevereiro 2024

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Vereador Lucas Souza. Foto Divulgação

Um episódio que teria ocorrido em fevereiro de 2021 teve desdobramento nesta quinta-feira (22). Uma servidora efetiva da Câmara de Joinville protocolou ação judicial contra o vereador Lucas Souza (PDT), pedindo retratação pública tanto em redes sociais, quanto no plenário da Câmara.

A ação refere-se ao episódio que teria ocorrido em fevereiro de 2021, quando o parlamentar teria dito durante uma reunião, na frente de seus assessores, a seguinte frase: “Essa aí estou comendo e não como mais porque não quero”. A frase teria sido dita após a servidora em questão, que na época tinha uma relação de amizade com o vereador Lucas, ter entrado no gabinete, entregue alguns documentos ao parlamentar e saído da sala.

Depois a informação chegou ao conhecimento da servidora, que chegou a registrar um boletim de ocorrência por difamação. O caso ganhou repercussão na imprensa de Joinville em junho de 2022. A servidora pública é efetiva no Legislativo há dez anos e é filha do ex-vereador Jaime Evaristo. Atualmente é lotada no Cerimonial.

Na ação, ela pede que o vereador Lucas Souza faça uma retratação pública, desmentindo o que disse, afinal segundo ela nunca houve nada além de uma amizade entre os dois. De acordo com a advogada Milena Cristina Tomelin – a mesma que está defendendo o caso do vereador Mauricinho Soares (MDB), que segue preso – a servidora ainda sofre “humilhação” até hoje, pois “entre os corredores da Câmara, as pessoas acham que houve algo a mais entre os dois”.  O documento também pede indenização por danos morais no valor de R$ 20 mil.

 

Justiça e MP arquivaram o caso em 2022

Existe uma sentença do juizado criminal, dando continuidade ao inquérito policial aberto, de que o caso fosse arquivado por falta de provas, mesmo com depoimentos de dois ex-assessores do vereador que afirmaram terem ouvido tal frase do parlamentar. A decisão de 2022 contextualiza que, seis meses depois do ocorrido, não houve nenhuma judicialização do caso, portanto, o possível crime havia prescrito.

Porém a ação protocolada nesta semana cita o artigo 206, do Código Civil, que fala do prazo de até três anos para a prescrição de um possível crime. A decisão caberá ao juizado especial cível.

 

“Servidora replica uma mentira”, diz vereador Lucas Souza

Procurado pelo Chuville Notícias, o vereador Lucas Souza afirma que a servidora está replicando uma mentira que ex-assessores de seu gabinete estão falando desde 2021, na tentativa de derrubá-lo politicamente, tendo em vista que estamos em ano eleitoral.

“Nós até o momento estávamos tentando preservar a mim e a essa servidora, por isso não havíamos tomado nenhuma medida. Apenas por motivos políticos, alguns adversários nossos, tentam em ano eleitoral usar essa servidora e essa advogada como massa de manobra para atingir a minha honra e minha vida política. A servidora replica uma mentira, e que dataria do ano de 2021, e que ela registrou B.O no ano de 2022. Essa questão já está arquivada no âmbito criminal, com sentença judicial dando conta da minha inocência. Agora, em 2024, ano eleitoral, tentam utilizar dessa mentira para me prejudicar. Não fui citado a respeito dessa ação, nem caberia sequer discussão dessa mentira sobre difamação, pois como eu disse já está sentenciado e arquivado. E sobre eventual ação cível, não fui citado ainda”, argumenta Lucas.

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