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Reforma após férias causam transtornos aos alunos de escola do Jardim Paraíso

Alunos e professores da EEM Nagib Zattar sofrem há cerca de duas semanas com obras de intenso barulho, além de muita poeira e falta de acessibilidade.

Redação, Portal Chuville

19 agosto 2024

editado em 19 agosto 2024

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Obras prejudicam alunos e professores em escola do Jardim Paraíso. Foto: Arquivo pessoal

A volta às aulas ficou complicada para os alunos da Escola de Ensino Médio Deputado Nagib Zattar, no bairro Jardim Paraíso. No começo foram obras no acesso à escola, na parte da frente e pátio externo. Depois a reforma passou para o lado de dentro, mais precisamente em frente à secretaria e às escadas de acesso às salas de aula. Todo o piso foi retirado para implantação de um novo, o que gerou intenso barulho de máquinas, como britadeira, durante as aulas.

Além do barulho, a poeira levantada também prejudicou não só alunos, como também professores. Adolescentes autistas, sensíveis aos sons, sentiram mais. A situação ficou insuportável a ponto de alguns professores procurarem o Chuville Notícias. Segundo relatos, os problemas respiratórios devido à exposição ao pó de construção começaram a aparecer, gerando atestado de professores e falta de alunos.

Ainda de acordo com os profissionais da escola, a direção foi questionada sobre as obras não terem sido executadas durante as férias de julho, mas a resposta foi que a licitação foi feita e, caso não fosse executada, perderiam o recurso.

SED alega que retirou alunos da escola

Em resposta a esta reportagem, a Coordenadora Regional da Secretaria de Estado da Educação, Sônia Paul, disse que tão logo soube dos transtornos causados pelo barulho e pó da reforma, deslocou parte dos alunos para a Escola Plácido Olímpio de Oliveira, no Bom Retiro. “Foi feito um pré-conselho de classe na última quinta e sexta-feira, não deixando mais os alunos expostos ao barulho”, conta.

Disse também que tanto o barulho, quanto pó já não existem mais, porque a reforma está na fase de acabamento. Quando questionada sobre estas obras estarem sendo executadas após as férias escolares de julho, Sônia responde: “Nós temos uma empresa que executa reformas nas nossas escolas e, durante o recesso escolar, eles estavam trabalhando em outras duas unidades: a Escola Geovani Pasqualini Faraco (Santo Antônio) e Escola Alícia Bittencourt Ferreira (Santa Catarina)”.

Segundo a SED, as obras fazem parte de uma licitação para a chamada “Ata de Manutenção”. O valor da reforma, que ainda não tem prazo certo para acabar, está orçada em cerca de R$ 102 mil.

Corredores ainda seguem em obras, prejudicando a acessibilidade. Foto: Arquivo pessoal

Acessibilidade em cheque

Segundo análise dos professores, a situação segue insuportável, porque embora não tenha mais barulho intenso como na semana passada, a poeira ainda se faz presente, bem como a dificuldade em caminhar pela escola. A acessibilidade segue prejudicada, oferecendo risco a alunos e profissionais que ali trabalham.

Respostas de 2

  1. O povo gosta é de reclamar. Antes falavam mal pois a escola estava a anos sem reforma. Geração de gente chata.

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