Para o bailarino Pedro Luz as habilidades visuais agregam segurança e eficiência no palco
No mês do Festival de Dança, em que acompanhamos os movimentos do corpo humano em vários locais de Joinville, dá até vontade de entrar no ritmo e sair dançando também. No entanto, como cuidar da saúde ocular para que problemas de visão não comprometam a coreografia?
Para o bailarino formado pela Escola de Teatro Bolshoi e hoje com destaque internacional, Pedro Luz, 23 anos, enxergar bem é fundamental para sua carreira no neoclássico e clássico e, há quatro anos, ao descobrir desconforto para enxergar buscou ajuda. “Ao consultar com um oftalmologista descobri a miopia e passei a usar óculos, porém durante minhas apresentações o acessório se tornou inviável, pois giramos e saltamos bastante e acaba sendo arriscado para nós e também para os outros, então optei pelas lentes de contato”, explica o bailarino.
Não enxergar bem pode ser um problema nas mais variadas situações cotidianas, mas é um aspecto preponderante especialmente na hora de movimentar o corpo, seja como bailarino amador, ou, principalmente, um profissional. Para não perder de vista as marcações, não tropeçar e tudo que acontece ao redor, os olhos são muito exigidos e aí entra a importância de um bom acompanhamento oftalmológico.
Para cada caso, uma orientação – Se já é recomendado para todas as pessoas consultar o oftalmologista uma vez ao ano e sempre que notar algum desconforto nos olhos, é ainda mais indicado aos praticantes de atividades em grupos, adultos ou crianças, como forma de prevenir lesões e diagnosticar problemas de visão. Além disso, o especialista poderá indicar a melhor forma de tratar questões oculares que podem prejudicar o rendimento nos passos de dança.
“Em geral, as lentes de contato promovem melhor dinâmica e liberdade para dançar, pois não há a limitação das bordas dos óculos, aumentando o campo de visão. Outra desvantagem dos óculos, para quem dança, é a possibilidade de ficarem caindo do rosto ou embaçando devido ao suor, assim como em outros esportes. Uma solução bastante efetiva para os dançarinos pode ser a cirurgia refrativa, caso o paciente esteja apto ao procedimento”, afirma a Dra. Geraldine Trevisan Tecchio, oftalmologista do Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem, empresa do Grupo Opty em Santa Catarina.