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Origens da Aromaterapia

Por muito tempo as plantas aromáticas têm desempenhado um papel importante em civilizações humanas. Rituais religiosos, cerimônias de casamento, namoro e cortejo, cosméticos, serviços funerários, medicina e muitos outros aspectos da vida humana. Inegável com os estudos dos óleos essenciais e seus usos vêm passando por estudos e evolução sobre o jeito de usar e quais os principais benefícios terapêuticos, porém os princípios básicos continuam os mesmos.

Redação, Portal Chuville

17 novembro 2023

editado em 17 novembro 2023

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Como é sabido, os óleos essenciais estão entre nós há muitos anos, milhares de anos para termos a noção de quanto tempo, há relatos de que os neandertais já usavam as plantas aromáticas para benefícios físicos e emocionais, existem historiados que afirmam que 200 mil anos atras já se usavam as plantas aromáticas.
Por muito tempo as plantas aromáticas têm desempenhado um papel importante em civilizações humanas. Rituais religiosos, cerimônias de casamento, namoro e cortejo, cosméticos, serviços funerários, medicina e muitos outros aspectos da vida humana. Inegável com os estudos dos óleos essenciais e seus usos vêm passando por estudos e evolução sobre o jeito de usar e quais os principais benefícios terapêuticos, porém os princípios básicos continuam os mesmos.

Desde o início dos tempos, óleos extraídos das plantas aromáticas têm sido reconhecidos como medicamentos eficazes pela humanidade.
Entretanto, registros oficiais do uso do de óleos essenciais como perfumes recaem há 4 mil anos, onde os sumérios deixaram primeiras receitas de perfume conhecido em comprimidos cuneiformes de argilas, o uso dos óleos avança na história até chegar nos dias atuais. Passa por várias civilizações, Chinesa, Egípcios, Romanos e Gregos.
Em todas as regiões do mundo, a história dos povos mostra que as plantas aromáticas sempre ocuparam uma importante posição na medicina, na culinária e na composição de perfumes. A utilização das plantas aromáticas, em todos os continentes, associa-se à evolução das civilizações. As escavações efetuadas na zona arqueológica de Shanidar (Iraque) permitiram encontrar grãos de mil-em-rama, de malva-rosa, de centáurea, que o homem de Neandertal, guiado por seu instinto, coletava e consumia há 60.000 anos.

Os três grandes berços da civilização aromática são: Índia, China e a bacia mediterrânea (Grécia, Turquia, Egito), de onde surgiram os conhecimentos que ainda hoje são tomados como antecedentes sumamente valiosos. O continente asiático é uma das regiões do mundo mais ricas em plantas aromáticas.
Foram encontrados indícios, que datam de 7000 a 4000 a.C, de combinação de óleos e plantas aromáticas na região do Vale do Indo, no Paquistão.

A China, considerada o berço da fitoterapia, é a primeira no uso racional das plantas medicinais e aromáticas. A medicina chinesa é conhecida desde o ano 3.000 a.C.
Os registros de uso medicinal de ervas e óleos essenciais mais antigos vêm da China. O Ervário de Shen-nung data foi escrito entre 3700 e 2600 a.C, e traz ensaios e análises da composição de extratos de ervas. Nos tratados encontrados desde período, defendiam que para cada doença havia uma planta que seria seu remédio natural.

Índia

Os métodos de tratamento ayurvédicos na Índia falam sobre utilização de águas perfumadas há mais de 5mil anos. Especiarias e plantas eram utilizadas para massagens e banhos relaxantes
O “Ayurveda”, livro sagrado escrito por Brahma, revela os segredos da longevidade, aconselhando o uso das plantas aromáticas na medicina e na alimentação. Em 3.000 a.C., o célebre médico Susruta ensinou a higiene e a dietética como regras para manter a saúde, aconselhando principalmente o uso das plantas medicinais e aromáticas.
O “Rig-Veda” (século VII a.C.) propõe numerosas fórmulas para banhos e massagens com o uso de canela, mirra, cardamomo, coentro, gengibre, manjericão, etc.

Egito

No Egito Antigo, é famosa a técnica de embalsamento que desenvolveram com plantas aromáticas como mirra, canela, cravo, entre outras. Era um processo de setenta dias com diferentes essências aromáticas e unções alquímicas feito para preservar faraós e sacerdotes para a entrada no reino dos mortos
Os egípcios eram mestres na fabricação de produtos aromáticos (óleos, águas perfumadas e preparações cosméticas), como também nas preparações destinadas ao embalsamamento das múmias, à base de canela, cedro, mirra, etc., o que demonstra que os egípcios já conheciam as propriedades e virtudes de gomas e resinas. Para eles, a aromaterapia era uma forma de vida.
A maior parte dos óleos essenciais utilizados no Egito era elaborada através de infusões de ervas e gomas aromáticas em vinho ou em óleo graxo.

Grécia

A Grécia herdou o saber das civilizações antigas. Já desde o século XII a.C., os mercadores fenícios levavam ao país, de suas viagens pelo Oriente, especiarias e plantas aromáticas como: canela, incenso, gengibre, mirra e pimenta.
Hipócrates (460 – 377 a.C.), em sua obra “Corpus hippocratum”, compila racionalmente os conhecimentos sobre medicina daquela época. Propõe como base de cura utilizar os elementos que se encontram na natureza e recomenda a utilização dos aromas na alimentação e na medicina. Ele usava as substâncias naturais para elaborar seus remédios médicos.

Roma

Durante o Império Romano, desenvolveu-se uma indústria bastante próspera, baseada em óleos, unguentos e pomadas perfumadas. A rosa era muito cotada e muito empregada na perfumaria, na medicina e até na culinária. Os romanos utilizavam grande quantidade de óleos perfumados em massagens tanto realizadas em casa como nos banhos públicos. Tanto nas cerimônias religiosas, com fins curativos, como para aliviar os músculos doloridos, a massagem aromática era utilizada há muito tempo.
Depois da queda do Império Romano, o uso de perfumes e substâncias aromáticas declinou, reaparecendo muito anos mais tarde.
Esse assunto abordaremos no próximo artigo.

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