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MPSC cobra respostas sobre a situação das ambulâncias do Samu em Joinville

Após a ambulância do Samu cair em um canteiro de obras em Joinville, MPSC cobra respostas.

Redação, Portal Chuville

03 julho 2023

editado em 03 julho 2023

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Foto Divulgação

Um acidente neste sábado (1), em que uma ambulância do Samu foi parar no canteiro de obras do Distrito Industrial, em Joinville, devido a uma falha mecânica, colocou em evidência um problema que já vinha sendo destacado pelo médico e vereador Cassiano Ucker. Na quinta-feira (29), o vereador havia visitado a Central de Regulação do Samu e confirmou que apenas uma das quatro ambulâncias básicas estaria rodando, e agora, com o acidente, a cidade passou o sábado sem unidades básicas, apenas as únicas duas avançadas (USAs). Inclusive, a coordenação do Samu confirmou que, em alguns casos, estaria recomendando que a população busque meios próprios de chegar aos hospitais e UPAs.

Ainda no sábado, Ucker protocolou um ofício junto ao Ministério Público de Santa Catarina, pedido esse que já foi acatado pelo MPSC, que determinou nesta segunda-feira (3) a instauração de uma notícia de fato e oficiou a Secretaria Municipal de Saúde de Joinville, bem como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Joinville (SAMU), que têm prazo de 10 dias para dar suas respostas. O objetivo do pedido do vereador é apurar a situação, já que a informação é de que o município não teria renovado o contrato de manutenção das ambulâncias, que estão paradas no pátio. Lembrando que a USA dos bombeiros também não está rodando. Após o período de pandemia, o município parou de remunerar profissionais para atender, e hoje, a USA roda eventualmente, com profissionais voluntários.

“Na semana em que o Censo divulgou que Joinville bateu a marca de 616 mil habitantes, nos deparamos com uma situação inaceitável. Com este número de habitantes, uma portaria do Ministério da Saúde preconiza que a cidade tenha pelo menos cinco ambulâncias”, ressalta o vereador. “Felizmente, neste acidente, houve apenas danos materiais, mas imaginem se a ambulância estivesse com paciente ou trabalhadores estivessem naquela obra no momento em que a ambulância ficou sem freio. Os danos poderiam ser irreparáveis”, acrescenta Ucker.

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