Após semanas de caos na saúde pública devido à Dengue, além de 20 mortes pela doença neste ano até agora. Após a declaração da secretária de Saúde, Tânia Eberhardt, de que o SUS Joinville colapsou, lideranças políticas como o deputado federal, Pedro Uczai (PT/SC), a presidente do Sinsej (Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville), Jane Becker e o ex-vice-prefeito de Joinville, Rodrigo Bornhold (PSB) articularam uma reunião com representantes do Ministério da Saúde, em Brasília.
O encontro aconteceu durante o evento das Lideranças Municipalistas Catarinenses, na segunda-feira (15), e a comitiva joinvilense foi recebida pelo assessor especial de orçamento do Ministério da Saúde, Leonardo Soares. Nenhum representante da prefeitura acompanhou a reunião.
A sinalização foi positiva: “O governo federal está disposto a ajudar. Como a cidade já tem o decreto de situação de emergência, podemos alinhar verba federal para ajudar na estrutura, na contratação de leitos e de equipes técnicas para a saúde”, disse Leonardo ao receber o ofício.
O advogado e ex-vice-prefeito, Rodrigo Bornhold acredita que, a partir de agora, o prefeito Adriano Silva (Novo) deva ser mais proativo, ajustando as medidas necessárias para a implantação do hospital provisório, importante para desafogar as UPA’s e UBSF’s, atualmente sobrecarregadas.
“Não é só mandar ofício burocrático pedindo recurso e achar que fez sua parte. Encontramos aqui em Brasília as portas abertas e, muito me espanta que a comitiva da prefeitura, que aqui esteve há poucos dias, não fez o que estamos fazendo hoje”, aponta Bornhold.
Ele se refere ao ofício que a prefeitura de Joinville encaminhou ao Ministério da Saúde, em fevereiro, pedindo ajuda financeira e dando ciência da situação de emergência local.
A expectativa é de que o Hospital de Campanha de Joinville comece a tomar corpo a partir de junho.