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Joinville amarga a 791ª posição no ranking das cidades brasileiras mais eficientes

A maior cidade de SC perde para outras cidades catarinenses, bem como perdeu o título de maior PIB do estado no fim do ano passado. Dados são de pesquisa divulgada pela Folha de São Paulo.

Redação, Portal Chuville

10 setembro 2024

editado em 10 setembro 2024

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Foto: Mauro Artur Schlieck

Um dos mais conceituados veículos de comunicação do Brasil – Folha de São Paulo – publicou no começo deste mês um ranking com as cidades mais eficientes do país, as quais entregam serviços como saúde, educação e saneamento básico com menos recursos. A pesquisa usou dados de 5.276 cidades brasileiras e Joinville – a maior do estado de Santa Catarina – aparece na posição 791, atrás de municípios como Florianópolis e Bluemenau, consideradas médio e grande porte, como também atrás de pequenos municípios catarinenses, como Presidente Getúlio e Pomerode.

No ranking geral do país, Tubarão e Florianópolis aparecem em 5º e 9º lugar respectivamente.

Print retirado da pesquisa REM-F – Folha de São Paulo

Os quadros mostram que, ao longo dos últimos anos, Joinville tem tido “alguma eficiência” na educação e saúde, tem sido “eficiente” no saneamento e “ineficiente” nos gastos nestes setores. Lembrando que a pesquisa leva em consideração as cidades que fazem mais com menos.

No fim do ano passado, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou novos dados, mostrando que Joinville perdeu o posto de maior PIB (Produto Interno Bruto) para Itajaí. A soma de tudo o que é produzido e ofertado em serviços na cidade somou R$ 45 bilhões, contra R$ 47,7 bilhões de Itajaí. Também em termos de comparação, a cidade do Vale ficou em 44ª posição no ranking publicado pela Folha de São Paulo. 

“Falta planejamento”, diz economista

A análise da Economista e Professora Eliane Maria Martins aponta falta de planejamento e investimento, sobretudo em educação. “Estamos falando de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e estes números revelam que faltou planejamento, faltou investimento. É preciso repensar o futuro, porque índices fracos na educação, impactam também na saúde e em outros setores, como uma cadeia”, avalia Eliane, que também é coordenadora do curso de Economia da Univille e vice-presidente do Conselho Regional de Economia (CORECON SC).

Ela também destaca que a atual posição de Joinville neste ranking perde competitividade, afinal a cidade é um pólo industrial, considerada a terceira cidade do sul do Brasil: “É preciso pensar numa estratégia para reverter esse quadro para evitar o empobrecimento da população local”.

Já a prefeitura de Joinville divulga outra realidade, como por exemplo, o Prêmio Nacional Espírito Público, onde a Secretaria de Educação foi vencedora na sua categoria. A premiação ocorreu em julho deste ano.

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