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Homem que colecionava ursos de pelúcia em casa é condenado por estupro de 4 crianças em Garuva

Denúncia do Ministério Público detalhou como o homem agiu em cada um dos casos

Redação, Portal Chuville

19 janeiro 2024

editado em 19 janeiro 2024

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Casa do acusado era “decorada” com bichos de pelúcia, usados para atrair as vítimas (Polícia Civil/Divulgação)

Um homem de 58 anos, morador de Garuva, foi condenado a uma pena de 70 anos de prisão por estupro de vulnerável, após sua prisão em julho de 2023. A casa do acusado, repleta de ursos de pelúcia espalhados pela estante e sofá, serviu de cenário para os crimes.

A denúncia do MPSC (Ministério Público) aponta que os abusos ocorreram entre 2008 e 2017, período em que as vítimas tinham 4, 7 e 9 anos. O réu, estabelecendo alguma relação com os pais das crianças, ganhou a confiança deles, permitindo-lhe cuidar dos menores, momento em que os crimes foram cometidos.

Conforme os registros do processo, entre 2010 e 2017, o acusado abusou sexualmente de uma menina enquanto estava encarregado dela a pedido dos pais. Aproveitando-se da situação de estar sozinho com a vítima, o réu exibiu material explícito para a criança, iniciando os atos libidinosos quando ela tinha apenas 4 anos.

O segundo crime foi cometido no final de 2009, na residência do acusado anexa ao restaurante dos pais da menina de 9 anos. Oferecendo um presente à vítima, o réu a conduziu ao banheiro da casa, trancou a porta e cometeu o estupro.

A denúncia também relata que, entre julho de 2011 e julho de 2012, em uma residência abandonada próxima a uma pousada na região rural de Garuva, o acusado abusou de uma criança de 7 anos. Aproveitando-se de sua posição como padrinho do pai da vítima, o réu tinha a liberdade de ficar sozinho com ela e cometeu os abusos durante um passeio de bicicleta.

O acusado também foi denunciado por um estupro de vulnerável contra um menino de 9 anos em 2008.

O Promotor de Justiça Marcelo José Zattar Cota, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de Garuva, destaca que, nos casos investigados, o acusado aparentava ser uma pessoa próxima e querida pela família das vítimas, seja por uma relação de trabalho ou parentesco por afinidade, ganhando assim a confiança necessária para cometer os crimes.

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