Como a política é dinâmica, as informações pululam o tempo todo e algumas, estapafúrdias, merecem atenção e precisam ser passadas aos nossos leitores críticos. O nosso compromisso é com a verdade, doa a quem doer, custe o que custar, seja à direita, ao centro ou à esquerda, porque ESTAMOS DE OLHO sempre.
Tem três vereadores na alça de mira do MP! Cassação à Vista?
O tabuleiro político na Câmara de Vereadores de Joinville pode sofrer abalo. Os vereadores Mateus Batista (União), Liliane da Frada (Podemos) e Kiko da Luz (PSD), estão na mira da Justiça Eleitoral, que pode cassar seus mandatos sem necessidade de passar pelo trâmite interno da Câmara. Ou seja, se a decisão vier, não tem choro nem vela: perdem o cargo e fim de papo. Tem suplentes já com velas acesas e rosário nas mãos.
O vereador Mateus Batista, do União Brasil, um dos alvos, foi processado pelo ex-vereador Claudio Aragão (MDB) alegando que o candidato “babysauro” (fazia campanha usando uma fantasia de dinossauro e falava que ia acabar com os dinossauros da política), cometeu crime eleitoral. E pelo visto, o processo está adiantado. O parecer final do procurador eleitoral do MP é pela cassação do vereador tiktoker.
Outra que está sob os olhos da Justiça Eleitoral é a vereadora Liliane da Frada. Há denúncias de que ela supostamente tenha cometido crimes eleitorais, como a não regularização legal da ONG de proteção animal FRADA, que possui contrato e recebe verbas públicas para castração de animais. Além dessa, há outras irregularidades. Porém, o processo está em tramitação mais lenta.
Por último, o vereador Kiko da Luz está com as barbas de molho. Consta uma denúncia de que ele teria supostamente utilizado a empresa de sua esposa para fornecer postes de luz em troca de votos. Se ficar comprovado, caracterizará compra de votos, o que é ilegal e passível de cassação. Estamos de olho nos três processos e quem viver, verá!
A batata do Vereador Tonezi começou a assar!
Estão definidos os vereadores que vão decidir pela cassação ou não do vereador Wilian Tonezi (PL). Os nomes foram milimetricamente indicados pelo prefeito Adriano Silva com o óbvio objetivo de cassar o mandato de Tonezi. A oposição precisa ser exterminada para garantir um Imperador no governo. Nos bastidores já tratam a subida do Dr. Cassiano Ucker como certa. Pra mim, foi um dos melhores vereadores na ultima legislatura.
O prefeito não aceita ouvir verdades e apontamentos de erros administrativos na Tribuna da Câmara. Eu entendo que Tonezi às vezes passa do tom, tem postura e discursos sectários, porém, cassá-lo por isso é matar a representação dos 9.323 votos que lhe deu o título de vereador mais votado de SC, em 2024. Um pouco de Voltaire faria bem a essa comissão de ética. Dizia o iluminista que podia não concordar com nada do que você falasse, mas defenderia a morte o direito de dizê-lo. Cabe uma suspensão para fazê-lo pensar direito, mas cassação envenena o remédio.
O Conselho de Ética será formado por:
• Presidente: Neto Petters (Novo)
• Secretário: Mateus Batista (União Brasil)
• Membros: Pastor Ascendino Batista (PSD), Lucas Souza (Republicanos) e Cleiton Profeta (PL).
Cozinha de Ouro no Palácio
Se tem uma coisa que não falta no Palácio da vice-governadora de SC é tempero – não estamos falando de política, mas sim da cozinha oficial. A joinvilense, Marilisa Boehm, vai desembolsar do cofre dos contribuintes nada menos que R$ 311 mil só em 2025 para garantir que seus pratos sejam preparados com esmero. No total, o contrato iniciado em 2023 e vigente até 2025 soma R$ 1,57 milhão.
O pacote de luxo inclui três cozinheiros terceirizados pela empresa Orbenk, e o valor mensal de R$ 34 mil cobre salários, benefícios e encargos trabalhistas. Pelo visto, a cozinha oficial não tem crise – diferente do bolso do cidadão comum, que luta para pagar o gás de cozinha, o arroz com feijão, o café e o ovo.
E o governador, será que segue a mesma receita? Até o momento, os números da cozinha dele seguem no forno. Mas não se preocupem: estamos de olho, e se a conta for salgada, avisamos!
Contrato do governo federal com OEI exala picaretagem!
A área técnica do TCU alega possíveis irregularidades no acordo que custou R$ 478,3 milhões ao país, feito com a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), com sede na Espanha. A entidade vai organizar a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP30, que vai ocorrer na cidade de Belém (PA), em novembro deste ano. As devidas explicações foram pedidas ao governo federal. Estranha a falta de informações sobre os critérios usados para embasar um contrato dessa magnitude financeira. Pior, é o cheiro de tráfico de influência. Rodrigo Rossi, diretor da OEI no Brasil assumiu o lugar de Leonardo Barchini, atual secretário-executivo do MEC. A gestão de Rossi deu um salto nos contratos com a OEI, de R$ 17,4 milhões em 2023 para uma projeção de R$ 676,1 milhões até este ano.
Fora isso, o governo federal preferiu um modelo sem concorrência e parceria com o setor privado, como ocorreu nas COP26 no Reino Unido e COP27 no Egito. Por se tratar de organização internacional, não houve processo licitatório. E também não cheira bem o fato do contrato ter sido assinado em 18 de dezembro de 2024, mas o governo adiantou pagamento em agosto e em 23 de dezembro daquele ano. Isso compromete a legalidade e a transparência do acordo.
Diz o ditado que, a mulher de Cezar não basta ser honesta, tem que parecer honesta e o governo federal, na conjuntura atual, não pode vacilar. A COP30 será um evento histórico e, ao que parece, está sendo usado para tramoias corruptas.