Unidade de Latarias da Ponteiras Rodrigues, de Joinville, vai mudar o patamar de qualidade das autopeças de metal, fabricadas pelo mercado de reposição no Brasil.
Uma das maiores empresas fabricantes de peças de reposição para a indústria automobilística, a Ponteiras Rodrigues, de Joinville (SC), projeta uma ampliação no mercado internacional, a partir da instalação da nova unidade de pintura das peças.
Esse novo setor vai operar com o sistema de pintura, conhecido como KTL. A partir deste novo processo, os serviços de acabamentos em pinturas nas peças de reposição alcançam a qualidade usada nas montadoras automotivas.
A Ponteiras Rodrigues investiu R$ 6 milhões na ampliação e modernização da unidade de pintura. O foco dessa reestruturação é ampliar as vendas internacionais, principalmente com o foco no mercado norte-americano e europeu. A estrutura inicia as operações em agosto deste ano.
Com esse investimento, o potencial de crescimento das exportações, previsto pela Ponteiras Rodrigues, é de 400%.
“O novo sistema de pintura é um dos principais investimentos programados para 2024 e mudará o patamar de qualidade das autopeças de metal fabricadas pelo mercado de reposição no Brasil. Com o investimento, estamos nos programando para ampliar a participação em mercados dominados por fábricas chinesas e taiwanesas, como EUA, Canadá e oeste europeu. Além disso, o consumidor brasileiro e os prestadores de serviço do segmento, como funileiros e latoeiros, também se beneficiarão de um produto de maior qualidade e fácil aplicação”, explica o CEO e sócio da Ponteiras Rodrigues, Fábio Rosa Rodrigues.
Atualmente, no mercado externo, a Ponteiras Rodrigues atende países da América Latina, Europa, Oriente Médio e África.
Já no cenário nacional, a empresa catarinense é uma das principais marcas do setor de peças de reposição. O mercado interno é responsável por 95% da comercialização da Ponteiras Rodrigues.
Mais qualidade e durabilidade
Essa nova unidade de pinturas da Ponteiras Rodrigues vai operar com processos, utilizados pela indústria automobilística, que irão aumentar a durabilidade das peças.
Esse modelo, chamado de KTL, é uma pintura eletroestática, que recebe uma carga elétrica e faz com que a tinta se fixe de forma mais eficiente na peça. Esse sistema atende requisitos anticorrosivos exigidos pela indústria de autopeças.
Com a adoção desse novo processo de operação, o teste de durabilidade, feito com o lançamento de água salinizada (salt spray) sobre a pintura para verificar o efeito corrosivo e durabilidade deste acabamento, vai ampliar o tempo de proteção do revestimento.
“No nosso sistema atual, o teste demonstra uma durabilidade de 200 horas de névoa salina. Já com o novo sistema, a durabilidade chega a mil horas. O modelo de pintura que usamos atualmente na empresa já é reconhecido pelo mercado e atende às expectativas. Porém estamos modernizando essa operação para ampliar os negócios internacionais e fornecer um novo padrão de qualidade ao mercado”, reforça o empresário, Fábio Rosa Rodrigues.
Características da nova unidade de pinturas:
Investimentos: R$ 6 milhões
Área ampliada: 500 metros quadrados
Processo de pintura: KTL – utilizada nas montadoras de automóveis e de autopeças
Inauguração: agosto de 2024
Novos mercados previstos: EUA, Canada e Europa
Facilidades: Auxiliará a aplicação de funileiros e latoeiros, pois a pintura serve como primer que não precisa ser removido.
Peças que serão pintadas no novo sistema KTL: Para-lamas, capôs, mini frentes, tampas de caçamba, caixas de ar, almas de aço, entre outros.
Conheça a Ponteiras Rodrigues
-Fundada em 1981 em Joinville, cidade da região Norte de Santa Catarina a Ponteiras Rodrigues é uma das maiores empresas especializadas no setor de autopeças de reposição do Brasil.
– Apresenta um portfólio de cerca de 4.000 itens. Os produtos abrangem lataria, iluminação automotiva, para-barros, bagagitos e retrovisores.
– A produção anual é de, aproximadamente, um milhão de peças.
– A Ponteiras Rodrigues atende um mercado com oito mil distribuidores e varejistas no Brasil e exterior.
