Editorial
Nesta quarta-feira (10), os Conselheiros Tutelares de todo o Brasil tomaram posse após eleição por voto popular, em outubro de 2023. Em Joinville, 25 Conselheiros Tutelares tomaram posse, sendo 10 a mais do que na última eleição. A maior cidade catarinense acompanhou seu crescimento e ampliou o número de profissionais para atender a população cada vez mais carente de amparo social.
Porém em um momento tão importante e aguardado, uma surpresa gerou desconforto: a ausência de figuras importantes, como a do prefeito Adriano Silva e sua vice, Rejane Gambin (ambos do partido Novo). Até mesmo a secretária da Assistência Social, Fabiana Cardozo, não compareceu, quem falou em nome dos três foi a diretora executiva da pasta, Valquíria Forster.
Por outro lado, a Câmara de Vereadores foi representada pelo seu presidente, Diego Machado (PSDB), os vereadores Ana Lúcia Martins (PT), Adilson Girardi e Henrique Deckmann (MDB), Salles (PTB), Cleiton Profeta (PL) e Willian Tonezzi (Patriota).
O colegiado dos novos Conselheiros Tutelares não quis se manifestar oficialmente sobre a ausência, mas nos bastidores o que ficou claro foi um grande desconforto político e intitucional. Férias na Europa e agendas comprometidas foram as razões que definiram a ausência.
Quem acompanhou o evento não escondeu a opinião: ausências também mandam recados. Inaugurações de supermercados têm tido mais prioridade de agenda do que a posse de 25 Conselheiros Tutelares, que a partir de hoje têm um grande desafio para os próximos quatro anos: atender as vulnerabilidades sociais de uma cidade que cresce cada vez mais desigual.