Dois dos 19 projetos que compõem a reforma administrativa da Prefeitura de Joinville tiveram pareceres favoráveis aprovados na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta quarta-feira (21), durante reunião extraordinária.
O Projeto de Lei 126/2025, relatado pelo vereador Neto Petters (Novo), trata de órgãos da administração indireta, criando seis novos cargos no Hospital Municipal São José e sete no Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Joinville (Ipreville).
Já o PL 127/2025, também sob relatoria de Petters, promove alterações na administração direta, com a criação de cargos nas secretarias de Infraestrutura (+42), Saúde (+7) e Desenvolvimento Econômico (+10), e a extinção de funções nas secretarias de Meio Ambiente (-11), Fazenda (-7), Assistência Social (-6) e Administração e Planejamento (-4).
Segundo o relator, as mudanças são justificadas pelo crescimento do orçamento, da população e da estrutura pública, que atualmente conta com um aumento de 7 mil estudantes e 1,5 mil servidores.
Debate
O vereador Brandel Junior (PL), que havia solicitado mais tempo para analisar as propostas, afirmou que continuará debatendo o teor dos projetos nas comissões de mérito. Ele antecipou posicionamento contrário à criação de cargos no Ipreville.
Representantes do Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville e Região (Sinsej) também se manifestaram, defendendo a realização de audiência pública. A presidente do sindicato, Mara Tavares, argumentou que a categoria precisa compreender detalhadamente o conteúdo da reforma. Já o diretor Wellington Laufer criticou a tramitação acelerada, alertando que as propostas impactam diretamente a carreira de cerca de 13 mil servidores ativos.
O presidente da CCJ, Neto Petters, explicou que a comissão avalia apenas a legalidade dos projetos e que eventuais audiências públicas devem ser realizadas pelas comissões de mérito. A próxima etapa de tramitação será na Comissão de Finanças.
Respostas de 2
Isso por que o novo,que de novo não tem nada,era contra gastos,imagina se fosse a favor.
O discurso sempre foi de enchugar a máquina. Mas estamos perto de mais um ano eleitoral, a festa começou cedo.
Se temos um crescimento da população, conforme afirmado, certamente teremos mais problemas na área social. Então, pq extinguir cargos desta área?