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Décio Lima vem a Joinville e fala sobre empreendedorismo, plano de assassinato contra Lula e a relação com o governo Jorginho Mello

Para o presidente do Sebrae, o governador age com pequenez em não comparecer a eventos do governo federal, e os militares com seus altos salários, ganham muito e entregam pouco.

Redação, Portal Chuville

25 novembro 2024

editado em 25 novembro 2024

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Décio Lima durante evento da Abip, em Joinville - Foto_Fagner Ramos
Décio Lima durante evento da Abip, em Joinville – Foto_Fagner Ramos

O presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, esteve em Joinville para participar da 80ª Convenção Nacional da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip).

Durante o evento, foi anunciado um convênio de mais de R$ 5,9 milhões para o desenvolvimento do setor nos próximos dois anos. Entre os objetivos definidos estão: reduzir o consumo de energia em 5%; aumentar em 30% o nível de qualidade do pão francês; promover um ganho de 7% na produtividade das empresas participantes; e tornar 80% dos negócios atendidos aptos do ponto de vista documental.

Décio Lima reiterou o apoio do governo federal para que empresários de diversos setores e portes possam superar dificuldades no mercado e alavancar seus negócios.

“A gente precisa ajudar na gestão, na inovação, nos projetos de sustentabilidade, na economia de energia, na retenção de talentos”, destacou o presidente do Sebrae.

Além das ações voltadas ao fortalecimento do setor de panificação e confeitaria, Décio abordou temas como o encontro do “G20” Sul-Sudeste, no qual o Sebrae não foi convidado; a relação com o governo de Santa Catarina; o golpe e o plano para assassinar o presidente Lula; os altos salários e regalias das forças armadas; e os planos para 2026.

O presidente ressaltou que o verdadeiro G20 foi realizado no Rio de Janeiro, com a participação das principais economias do PIB mundial, e enfatizou a importância de o Brasil liderar ações para mitigar a fome global, além de lamentar o retorno do país ao Mapa da Fome durante o governo Bolsonaro.

O Brasil tinha saído do Mapa da Fome no governo da presidenta Dilma e voltou novamente em 2022, com o horror de 50 milhões de brasileiros. Do ano passado para cá, já conseguimos retirar 24,5 milhões desse mapa. O G20 tem essa marca”, afirmou Décio.

O encontro promovido pelo Consórcio de Integração Sul-Sudeste, entre os dias 21 e 23 de novembro, em Florianópolis, reuniu os governadores Jorginho Mello (SC), Cláudio Castro (RJ), Romeu Zema (MG), Renato Casagrande (ES) e Ratinho Junior (PR). Eduardo Leite, em visita à Ásia, foi representado pelo vice, Gabriel Souza (RS). Arthur Lima, chefe da Casa Civil, representou Tarcísio de Freitas (SP).

Segundo Jorginho Mello, durante seu pronunciamento, esses estados “estão acostumados a se virar sozinhos e não são reconhecidos como merecem”.

Ao ser questionado sobre a relação com Santa Catarina, Décio Lima frisou que o governo federal tem a obrigação de trazer benefícios para o estado. Ele citou investimentos em infraestrutura, como a retomada das obras das BRs 470, 280 e 282, as obras do Contorno Sul e entregas do programa Minha Casa Minha Vida, ressaltando que essas ações são deveres constitucionais, independentemente de quem governa o estado.

Décio lamentou a ausência do governador Jorginho Mello em eventos promovidos pelo governo federal, afirmando que isso ocorre por escolha própria do mandatário do estado.

Já acompanhei a vinda de 14 ministros do governo do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin. Lamentavelmente, e de forma muito triste, o governador de Santa Catarina não esteve presente. Acho isso uma pequenez. Precisamos superar as dificuldades, acabar com essa pauta do ódio e com esse ambiente que não constrói nenhum caminho para o nosso país”, declarou Décio.

Alvo constante de debates e possíveis cortes no arcabouço fiscal, os benefícios, altos salários e regalias concedidos às Forças Armadas foram destacados pelo presidente do Sebrae, que afirmou que esses privilégios consomem um alto volume de recursos do país, superando os investimentos em educação e saúde. Para Décio, os militares ganham muito e entregam pouco.

Sobre as eleições de 2026, Décio deixou em aberto uma possível candidatura, destacando que seu foco está em unir a sociedade, independentemente de disputar ou não um cargo.

Confira a íntegra da entrevista nas redes sociais do Chuville.

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