No dia 11 deste mês, o Chuville Notícias publicou com exclusividade uma denúncia que tinha sido feita junto ao Ministério Público de SC a respeito de um possível cartel de preços entre os postos de combustíveis de Joinville. Nas redes sociais, a repercussão entre os motoristas não foi de novidade. Todos reforçaram que existe uma grande diferença entre os preços praticados dentro da área urbana e os de fora, às margens da BR 101, por exemplo. Alguns chegaram a exemplificar Jaraguá do Sul, como a cidade que vende o litro da gasolina mais barato que Joinville.
Após a publicação da reportagem, uma nova pesquisa de preço foi divugada pelo Procon, no último dia 18, mostrando uma ligeira redução no litro da gasolina. No mesmo período não houve nenhum anúncio de reajuste por meio da Petrobrás, exceto de Etanol, que está sendo mais vantajoso que a gasolina em diversos estados, incluindo Santa Catarina, quando o litro está sendo vendido a uma média de R$ 3,75.
MP indeferiu a denúncia, mas haverá recurso
No começo desta semana, um ofício do Ministério Público de SC enviado ao autor da denúncia, o advogado e ambientalista Marcos Schettert, explicava os motivos do indeferimento. Como argumentos, o promotor de Justiça Max Zuffo lembrou que denúncias parecidas já tinham sido feitas, mas sem conclusão de que houve ameaça ao equilíbrio econômico. Em fevereiro deste ano o mesmo promotor pediu o arquivamento de um inquérito civil, que estava aberto.
Da mesma forma agora, em junho deste ano, o argumento foi o mesmo: de que não havia indícios de “fixação de preços”, injustificando assim a ação da promotoria. A decisão cabe recurso, que foi feito nesta sexta-feira (21), usando como base (indícios) a própria tabela de preços do Procon, em um comparativo entre maio e junho.
Acesse a tabela de preços de maio aqui
Acesse a tabela de preços de junho aqui
O Chuville Notícias continua aberto para manifestação do Sindipetro, o órgão que representa os postos de combustíveis do estado, já que até o presente momento, não teve seu retorno.
