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ESTAMOS DE OLHO: Deputado envergonha SC, vereador sem criatividade e mais!

Os bastidores do que aconteceu em Joinville nesta semana, as novidades e tudo o que você não viu por aí!

Redação, Portal Chuville

25 maio 2025

editado em 25 maio 2025

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Estamos de Olho
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📢 Fala desastrosa do deputado chapeludo

Tem gente que usa chapéu para disfarçar a falta de intelecto. O deputado Zé Trovão, conhecido mais pelas bravatas do que por qualquer proposta séria, resolveu mais uma vez envergonhar o parlamento — e Santa Catarina junto. Em um discurso na Câmara Federal, soltou a frase: “chupa aqui pra ver se sai leite”. Isso mesmo, você não leu errado. Um verdadeiro atentado ao decoro, à inteligência alheia e à paciência do eleitor.

A fala grosseira circulou em grupos de WhatsApp, virou meme e mostrou que, quando o bom senso tira férias, o microfone vira arma de constrangimento nacional.

Zé Trovão é fruto direto do bolsonarismo, surfou na onda do extremismo e chegou lá com grito e chapéu. Mas agora que o barulho não esconde mais a falta de preparo, esperamos que o povo catarinense tire a venda dos olhos e escolha representantes à altura da dignidade que o cargo exige. Porque, do jeito que está, o som do silêncio seria muito mais útil.

📎 Vereador do MBL sem criatividade copia projeto de Chapecó

O vereador Mateus Batista — aquele que se elegeu vestindo uma fantasia de dinossauro e falando em “nova política” — parece ter esquecido que inovação exige mais do que memes e frases de efeito. Agora, como relator de uma comissão importante e diante de um tema que a população joinvilense acompanha de perto, esperava-se ao menos um lampejo de originalidade.

Mas, em vez de ouvir profissionais, consultar especialistas ou escutar a voz rouca das ruas, Mateus preferiu o caminho mais cômodo: copiou um projeto de Chapecó e apresentou como se fosse uma grande novidade local. O famoso “Ctrl+C, Ctrl+V” travestido de protagonismo.

Era a chance de marcar seu nome com algo de impacto e relevância — mas preferiu seguir a cartilha do oportunismo. Esqueceu só de avisar que a criatividade ficou no Oeste do estado. E, pelo visto, a tal “nova política” é só uma velha política com roupa de dinossauro.

💍 Casamento ou convenção partidária?

O amor esteve no ar — e a política também. No último final de semana, o MDBISTA de alto gabarito Tufi Michereff Neto subiu ao altar em uma linda cerimônia que reuniu não apenas familiares e amigos, mas também boa parte da elite política do estado. Entre sorrisos, brindes e boa música, não foi difícil perceber que a festa também virou palco de grandes conversas.

Enquanto os convidados saboreavam entradas caprichadas, pratos principais e uma sobremesa digna de nota, lideranças do MDB e outras figuras da política estadual circulavam em rodinhas estratégicas. Entre um passo de dança e outro, o cardápio principal mesmo eram as conjecturas sobre os rumos de Santa Catarina e do Brasil.

Parabéns aos noivos, que souberam unir duas paixões brasileiras: o casamento e a política. Que a nova vida a dois seja tão promissora quanto os bastidores que ali se desenharam. E que o amor — esse, sim — seja o projeto mais duradouro de todos.

 

🏛 Reforma administrativa enfrenta resistência da população

O prefeito de Joinville resolveu pilotar um trator — e não é metáfora leve. Com 19 itens apresentados em seu projeto de reforma administrativa, avançou sobre a cidade como quem passa por cima de tudo e de todos. Sindicatos? Não foram ouvidos. Servidores? Ignorados. População? Nem consultada. A tal “reforma modernizadora” tem cara de ajuste político e cheiro de autoritarismo.

Vendida como solução para “corte de gastos”, a proposta desmorona na prática quando se percebe que os cargos comissionados continuam intocados. Ou seja: corta-se de quem trabalha, preserva-se quem obedece.

A pressão popular aumentou, as críticas tomaram as ruas e as redes, e a Câmara Municipal — talvez sentindo o calor do asfalto — recuou. Chamou uma audiência pública. Antes tarde do que nunca.

O povo está atento, e a pergunta que fica é: até quando as decisões da cidade serão tomadas no rolo compressor da base aliada?

🩺 Saúde continua um caos

Fila, demora, falta de médicos, de insumos… só não falta descaso. A saúde pública de Joinville continua sendo um campo de resistência — mas para quem precisa sobreviver à espera, não para quem deveria resolver o problema.

Nesta semana, chegou ao nosso radar uma informação alarmante: na UBS do bairro São Marcos, implantaram um modelo “inovador” de urgência odontológica — só atende emergências às 8h da manhã. Fora desse horário, se doer, segure a dor e a indignação.

Mas não para por aí. Para conseguir uma consulta com especialista ou um exame, não basta o encaminhamento médico. A regra é passar antes pela enfermeira do posto, que vai decidir se há ou não necessidade. É o SUS à la Kafka — com um toque de ironia institucional.

Enquanto isso, a propaganda institucional segue polida, maquiada, sorridente. Só que batom em propaganda não tapa buraco em posto de saúde. E o povo segue esperando — por atendimento e por respeito.

 

🎙 Vereador Wilian Tonezi admite: prefeito atropela porque tem maioria

O vereador Wilian Tonezi, do PL, conhecido por seus discursos inflamados e por liderar a oposição ao lado do vereador Profeta, fez uma rara confissão em conversa com esta coluna: o prefeito passa por cima de tudo… porque pode. Segundo Tonezi, a base aliada dá cobertura total para o rolo compressor do Executivo — e é por isso que muitos vereadores seguem em silêncio sepulcral.

Enquanto a cidade clama por fiscalização e independência, o que se vê na prática é um Legislativo dócil, obediente, e muitas vezes omisso. “Sim, senhor”, parece ser a nova filosofia de quem deveria fiscalizar, questionar, legislar com autonomia.

A sinceridade de Tonezi ajuda a explicar o cenário: quando o prefeito tem a maioria no bolso, o debate vira formalidade, e a oposição grita no deserto. Estamos de olho — e com ouvidos atentos.

🎒 Rodrigo Coelho rumo ao MDB?

Fontes de bastidor dão como certo: Rodrigo Coelho está de malas prontas para o MDB. A dúvida que paira no ar é — qual MDB? O do B (de Bolsonaro) ou o do L (de Lula)? Porque o partido, conhecido como símbolo da governabilidade, virou uma espécie de armário multiuso da política brasileira: cabe tudo, de ministério lulista a base bolsonarista.

Em Santa Catarina, o MDB é quase um puxadinho do PL. Dá sustentação ao governador Jorginho Mello, é base do prefeito Adriano em Joinville e, em Brasília, ainda encontra espaço para apoiar o governo federal. Flexibilidade é o nome do jogo — e ideologia, só se couber dobradinha na mochila.

Rodrigo, que já foi do PSB, passou pelo Podemos e agora flerta com o partido dos históricos, parece estar mais interessado em encontrar um abrigo com chances de retorno ao poder do que seguir uma linha programática clara.

Enquanto isso, o eleitor — aquele que deveria ser o protagonista — continua no banco de reservas, assistindo ao vai-e-vem de quem trata partido como escada e política como conveniência.

 

Fim da Reeleição: Um Novo Começo?

Está em debate no Senado Federal um projeto de lei do senador Jorge Kajuru (PSB) que promete mexer nas bases do sistema político brasileiro: o fim da reeleição para presidente, governadores e prefeitos. A proposta, que não é nova,  também prevê a unificação das eleições, concentrando todos os pleitos em uma única data. A ideia, em sua essência, é positiva. Acaba com a tentação de uso da máquina pública para fins eleitorais e ainda reduz custos e desgastes com campanhas sucessivas.

Se bem conduzida, a medida pode trazer mais organização e coerência ao processo político. No entanto, como sempre, o risco está nas emendas. Tudo pode mudar no caminho, e há o perigo de que o projeto seja desfigurado por interesses que pouco têm a ver com o interesse público. Mesmo assim, vale acompanhar de perto. A proposta tem potencial para ser um passo importante rumo a um sistema eleitoral mais justo e eficiente.

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