A recente nota publicada na coluna ESTAMOS DE OLHO sobre o vereador Cleiton Profeta (PL) causou desconforto em certos círculos — não por conter inverdades, mas justamente por fazer o que mais incomoda quem cultiva a hipocrisia: mostrar o espelho. A turba que se mobilizou para atacar o site Chuville Notícias e este colunista, veio com o falso argumento da falta de isenção e com gritos, memes, frases feitas e agressões típicas de quem nunca debateu ideias e só reproduz dogmas autoritários.
Esses ditos defensores da moral e dos bons costumes se calam quando o assunto é (in)justiça social, desigualdade, concentração de renda, inclusive são contra taxar os super-ricos. Clamam por liberdade de expressão e ameaçam com processo quem lhe faz críticas. Vivem num mundo paralelo e só se ocupam com o que acontece nas quatro paredes de sua bolha. Criticam a corrupção dos outros como se sua vertente política fosse imaculada. Vivem um moralismo de vitrine: rígido com os outros, omisso com os problemas reais da sociedade.
O comportamento desse grupo não é novo — nem nacional. Eles fazem parte, por osmose, de um movimento internacional que deseja redesenhar de forma violenta o conceito de sociedade. Um movimento que mistura, com habilidade perversa, fundamentalismo religioso, teologia neopentecostal do domínio e da prosperidade, revisionismo histórico e um nacionalismo artificial que serve apenas para esconder interesses autoritários. Utilizam técnicas antigas de manipulação — dos sofistas à propaganda nazista — para disseminar desinformação e silenciar qualquer um que ouse discordar.
É importante lembrar que, segundo a Teoria da Ferradura Política, os extremos — tanto da direita quanto da esquerda — acabam se encontrando, não pela ideologia em si, mas pela intolerância ao pensamento crítico, pela perseguição ao contraditório e pela obsessão em impor um modelo único de mundo. Quando a paixão política se torna fanatismo, não há mais debate, apenas guerra “santa”.
Esta coluna assinada por mim, Elton Guerra, não se curvará a pressões nem a ataques coordenados. ESTAMOS DE OLHO foi criada justamente para incomodar quem acha que cargo público dá direito a imunidade moral ou que mandato é blindagem para o passado. O jornalismo crítico, irônico e ácido seguirá firme — porque a democracia precisa de arejamento, não de incenso. É uma Coluna de OPINIÃO analítica dos fatos locais a internacionais. TODOS os projetos com relevância social terão destaques, independente da autoria, bem como TODOS os erros serão criticados, independente de cor partidária. Essa é a matriz de nossa ISENÇÃO.
Aos que se sentem ofendidos com verdades incômodas, um recado: melhorem seus argumentos e praxis, limpem o ódio dos olhos e da mente e tentem, ao menos uma vez, refletir sobre o porquê de tanta raiva disseminada e o resultado perigoso que isso poderá ter. Aqui não há espaço para o silêncio. Há espaço para o incômodo — e para verdades irrefutáveis.
Nossa matriz ideológica é a defesa da DEMOCRACIA, do bem comum, do Estado de Bem-Estar Social. Jamais vamos pactuar ou silenciar perante algozes ideológicos que usam a democracia com o objetivo de destruí-la por dentro para emergir com um “admirável mundo novo” das trevas. Temos leitura, inteligência, entendimento e discernimento para combater a metástase cancerígena provocada pelo extremismo fascista no Brasil, mesmo sendo ainda um pequeno guerreiro na terra dos príncipes. A crítica analítica será sempre a nossa espada nesse combate. Estamos de olho, e vamos continuar!
Respostas de 2
Tem uma musica que fala “o meu medo maior é o espelho se quebrar’. E certamente a prisão vai quebrar os cacos que ainda sobram do espelho golpista. Eles se dizem democratas e estão defendendo anista pra quem quis derrubar nossa democracia.
Parabéns Elton Guerra, essa gente não sabem dialogar no campo das ideias.A verdade absoluta é a deles.