Abril começou com muitas informações, principalmente com reflexões para relembrar o dia do assalto cometido por golpistas contra a democracia, em 1964.
O Brasil já viveu tempos sombrios. O golpe de 1964 mergulhou o país em uma ditadura que cerceou liberdades, perseguiu e assassinou opositores, calou vozes dissidentes. Décadas depois, a democracia ainda precisa ser defendida com constante vigilância.
Por muito pouco, em 8 de janeiro de 2023, não vimos a história se repetir. A tentativa frustrada de golpe bolsonarista mostrou que há quem flerte com o autoritarismo e ignore as lições do passado. Mas a resistência democrática prevaleceu e agora cabe à Justiça garantir que não haja espaço para novas ameaças ao Estado de Direito. A história não perdoa os que brincam com a democracia. Seguimos de olho!
Por que o prefeito Adriano aposta a gestão da saúde à OS’s envolvidas em corrupção?
É inacreditável, mas o governo Adriano Silva (Novo) continua a apostar as fichas em Organizações Sociais (OS’s) envolvidas até o pescoço em CORRUPÇÃO. Nos dias 10 e 31 de março, a AGIR e o Instituto SANTÉ foram qualificadas para disputar a TERCEIRIZAÇÃO na saúde de Joinville. As duas têm casos graves sob investigação da Polícia Federal.
A AGIR teve inquérito aberto pelo Ministério Público do Amazonas para apurar irregularidades em contratações e recebimentos errados de verbas públicas. As denúncias de corrupção ocorreram em Goiás e Manaus, onde a OS é gestora de hospitais.
Já o Instituto Santé de Florianópolis, teve operação da PF para investigar desvio de R$ 30 milhões de verbas públicas. O escândalo ocorreu em Dionisio Cerqueira. E quem duvidar, pode dar um Google e conferir as matérias do G1.
Será que algum vereador da situação ou alguém do governo conseguem explicar por que o prefeito só pensa em terceirização para OS’s envolvidas em corrupção? Isso é ou não é um ESCÁRNIO?
Vereadores Ascendino e Mateus mostram completa insensibilidade humana às pessoas em situação de rua!
Na última sexta (28), ocorreu uma audiência pública chamada pela Comissão Especial das Pessoas em Situação de Rua, na Câmara de Vereadores. Mais de 200 munícipes compareceram. Diferentes segmentos sociais foram ouvidos. Houve falas cristãs, assertivas, de piedade e humanismo para essas pessoas, de comerciantes preocupados corretamente com os seus negócios.
As falas estapafúrdias ficaram por conta do presidente da comissão, o Pastor Ascendino Batista e do relator, Mateus Batista. A dupla Batista se mostrou gelada ao humanismo que a situação exige. Interessante é que um se intitula pastor. Como bem frisou Robson Duvoisin, gerente de Cidadania e Direitos Humanos da Secretaria de Assistência Social, a maior causa de as pessoas estarem na rua é em primeiro lugar, uso do álcool e conflito familiar. É um sofrimento complexo que fecha estes seres humanos numa bolha de tormento psicológico, portanto, não há solução simplória para os casos.
O vereador Mateus Batista defendeu a internação involuntária porque está prevista em lei e o Pastor Ascendino Batista, que deve ter lido a Bíblia virada do avesso, observou que o problema é o BOLSA FAMÍLIA, que permite a eles continuarem nas ruas, alimentando os seus vícios. Pior, defendeu que essas pessoas passem fome porque ninguém deve dar alimentos a elas e que o problema é alguns com mandado de prisão, são presos pela polícia e soltos em seguida. Quantas asneiras e soluções fáceis né? É pakabá!
Vereadores garantem o assalto da taxa de lixo imposta pelo prefeito! Que vergonha!
O vereador Wilian Tonezi (PL) tem sido a “pedra no sapato” do prefeito Adriano. Faz oposição como tem que ser. Não tenho qualquer afinidade com sua ideologia. É uma pena que seja um bolsonarista radical, mas isso não tira o mérito de seu espírito combativo na luta de pautas populares corretas. Na última segunda (31), Tonezi expôs os vereadores vendilhões. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) vetou a sua proposta de sustação do Decreto Municipal 64.160/2024, que estabeleceu um assalto no aumento da taxa de lixo. Irritado, Tonezi recorreu ao plenário para votar sua proposta. A derrota foi de 10 a 5. Votaram na “calada da noite” contra o aumento abusivo da taxa de lixo, os vereadores Brandel Junior (PL), Cleiton Profeta (PL), Inspetor Lucas (PL), Vanessa da Rosa (PT) e Wilian Tonezi (PL).
Rodrigo Bornhold e o PDT – Flerte ou Cortesia?
No último dia 31 de março, Rodrigo Bornhold esteve em Florianópolis para recepcionar e prestigiar a visita do ministro da Previdência, Carlos Lupi, do PDT, a SC. O evento foi o lançamento do livro do ex-presidente do PDT Manoel Dias e contou com a presença de diversas lideranças pedetistas, incluindo membros do diretório de Joinville, o que levantou especulações sobre os reais motivos de sua presença.
Seria esse um sinal de que Bornholdt estaria flertando com um possível retorno às bases trabalhistas? Ou tudo não passou de um gesto cortês, típico de um cavalheiro que busca manter boas relações políticas?
A movimentação não passou despercebida. O PDT de Joinville, que historicamente busca fortalecimento em um cenário político conturbado, pode estar de olho em possíveis reforços. Bornholdt, por sua vez, tem trajetória própria e sua presença ao lado do ministro Lupi pode ser lida de diferentes formas.
O fato é que, em tempos de arranjos e reconfigurações partidárias, gestos simbólicos dizem muito. Estaria Bornholdt preparando terreno para um novo capítulo político ou apenas exercendo diplomacia? Estamos de olho!
Povo joinvilense rechaça pagar o estacionamento privatizado do Cau Hansen!
Vazio, assim iniciou o estacionamento privatizado do Centreventos Cau Hansen, administrado pelo Instituto Festival de Dança de Joinville. Até ontem, ficava lotado desde as primeiras horas da manhã. Confira os valores:
– Carro: R$ 5 a hora, diária R$ 25, mensal: R$ 200;
– Moto: R$ 3 a hora, diária R$ 15, mensal: R$ 140;
– Não haverá cobrança para bicicletas;
– Eventos: carros R$ 20, motos R$ 15.
Os usuários que utilizarem o serviço podem realizar o pagamento na guarita montada na entrada do local ou por um QR code que está no ticket entregue na entrada. O pagamento é feito no momento da saída.
Xandão no xadrez 4D tira a muleta da bozolândia! Debora do batom vai cumprir pena domiciliar!
Os bolsominions sempre se iludiram no tal Xadrez 4D do inelegível, porém quem deu um nó tático nos malucos foi Xandão, ao liberar a Débora do batom para cumprir prisão domiciliar com o adereço da tornozeleira eletrônica. A turba virtual extremista se agarrou à sua condenação de 14 anos para mobilizar um ato dia 6 de abril em defesa da anistia. Há quem diga que o Xandão demonstrou fraqueza, mas no meu entendimento, ocorreu exatamente o contrário. Simplesmente esses arautos do inferno ficaram sem a narrativa de coesão para mobilização do ato. Para se manter em casa junto dos filhos, Debora não poderá falar com a imprensa, com os bolsominions e não poderá usar redes sociais. Em tempo: Débora não foi condenada somente pelo ato do batom na estátua da Justiça, foi pelo conjunto da obra. Com essa decisão, Moraes distensionou inclusive a pressão sobre os deputados para votar a Lei de Anistia. Foi uma tacada de mestre.
Zé Trovão está migrando de Bolsonaro para Marçal!
Quando o barco está afundando, os ratos são os primeiros a saltar fora. O provérbio serve ao Titanic da bozolândia, que começa a rachar e sabemos, vai afundar. O timoneiro tentou camuflar a armação de um motim contra o navio e se deu mal. A tripulação e os imediatos, vendo o destino do seu capitão, já buscam se aninhar a outros timoneiros. É o caso de Zé Trovão, entre outros bolsominions. O único deputado federal eleito por Joinville está na onda do “Faz o M” de Marçal. O problema é que Pablo Marçal deverá ficar inelegível e os oráculos do gabinete do ódio estão monitorando os traidores. Na lista negra estão Carla Zambelli, Nikolas Ferreira e nosso ilustre deputado, Zé Trovão. Nesse arranca rabo eu aposto na briga.
Marilisa Boehn e o Xadrez Político de 2026: Retorno ou Nova Estratégia?
A vice-governadora de SC, Marilisa Boehn, já está desenhando os próximos passos de sua carreira política. Ex-delegada da Mulher em Joinville e figura de destaque no passado, Marilisa enfrentou um mandato apagado na atual gestão, especialmente em sua cidade de origem. A falta de protagonismo na administração estadual a fez repensar seu futuro, e tudo indica que ela não pretende ficar à margem do próximo pleito.
Nos bastidores, a avaliação é de que há pelo menos 70% de chance de que Marilisa seja candidata a deputada estadual em 2026. Fora do centro das decisões do governo, ela agora busca recuperar espaço e construir um novo caminho político. Sua base eleitoral, que já foi forte na segurança pública e na defesa dos direitos das mulheres, precisa ser reativada para garantir uma candidatura competitiva.
A movimentação já começou, com visitas a diversas regiões do estado e diálogos estratégicos. O desafio maior será resgatar sua relevância política após um período de baixa exposição. Se conseguir reverter esse quadro, pode voltar ao jogo com força. Caso contrário, corre o risco de se tornar apenas mais um nome na disputa. Marilisa Boehn quer retomar o protagonismo. Resta saber se o eleitorado e os grupos políticos estarão dispostos a dar essa nova chance. Seguimos de olho!
Jorge Seif na alça de mira do TSE – Cassação à Vista?
O senador Jorge Seif, do PL de Santa Catarina, está com a cabeça na guilhotina do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A qualquer momento, o julgamento que pode resultar na cassação de seu mandato deve ocorrer em breve e a situação se agrava ainda mais com o parecer da Procuradoria, que já solicitou a imediata perda de seu cargo.
Nos bastidores da política catarinense, o clima é de expectativa. Enquanto Seif se agarra às últimas cartas para tentar reverter sua situação, muita gente já está no aquecimento para uma possível eleição extemporânea. O xadrez político do estado pode mudar drasticamente caso a cassação se confirme.
A dúvida que paira no ar é: quem seriam os principais beneficiados com essa reviravolta? Nomes já começam a surgir nos círculos políticos, e partidos se movimentam para ocupar o espaço que pode ser deixado por Seif. Com o PL ainda tentando consolidar sua força em Santa Catarina, perder um senador seria um duro golpe para a legenda e para os bolsonaristas que apostam em sua influência no estado.
Com o julgamento se aproximando, resta saber se Seif conseguirá escapar ou se Santa Catarina terá, de fato, uma nova eleição para o Senado. Ao que tudo indica, a cassação seria um alívio a Little Jorge, que acredita na eleição de Carolina de Toni na vaga de Seif e isso abre espaço para um nome novo para 2026.
A Anistia aos Bolsonaristas e o Jogo Político no Congresso Nacional!
A anistia para envolvidos na tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023 voltou ao centro do debate nacional. A proposta que busca perdoar os bolsonaristas que atacaram as instituições democráticas divide opiniões e reacende a tensão política no país. Entretanto, no Congresso Nacional, tanto o presidente da Câmara, Hugo Mota, quanto o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, já deram sinais claros de que a pauta não avançará tão cedo. Para alguns, essa é uma forma de evitar um desgaste político desnecessário; para outros, significa a perpetuação da impunidade.
O Brasil ainda não conseguiu consolidar sua democracia sem ameaças autoritárias. A invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília foi um marco da tentativa frustrada de golpe por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Diferente de outros países que lidaram com insurreições semelhantes com punições exemplares, setores da política brasileira tentam passar um pano para os responsáveis diretos e indiretos pelo ataque. Agora, setores progressistas tentam barrar qualquer tipo de anistia, mas esbarram na falta de apoio parlamentar e em uma sociedade polarizada.
Enquanto isso, no tabuleiro geopolítico, o Brasil celebra o sucesso da recente viagem do presidente Lula à Ásia. A visita teve como objetivo estreitar laços comerciais e estratégicos com potências como China e Japão. Com uma agenda focada em investimentos e cooperação tecnológica, a viagem reforça o papel do Brasil como um ator relevante no cenário internacional.
O contraste entre o debate interno travado pelo Congresso e os avanços diplomáticos do governo federal escancara um paradoxo: enquanto o Brasil busca consolidar sua posição no exterior, ainda tropeça nos fantasmas do passado dentro de casa. A anistia para os golpistas de 2023 segue sendo um tema sensível, e o jogo político em Brasília parece indicar que a poeira não será levantada tão cedo.
