A disputa eleitoral do Sinsej (Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville) terminou na noite desta sexta-feira (14) com a vitória da Chapa 3 – Reorganiza Sinsej. Ao todo foram quatro chapas na disputa pela nova direção sindical, a assumir no dia 23 de abril para os próximos três anos. Autointitulada “Organização Comunista Internacionalista”, a Chapa 3 obteve 749 votos (35,5%). Em segundo lugar ficou a Chapa 2 – Luta e Diálogo, com 556 votos (26,3%). Em terceira posição ficou a Chapa 1 – Servidor em Luta, que tentava a reeleição, com 443 votos (21,2%). Por último, a Chapa 4 – Humanizar e Fortalezer, que recebeu 321 votos (15,2%). Os votos brancos e nulos somaram 39.
Ao todo 2.108 servidores públicos votaram na quinta e sexta-feira. Teve dois tipos de urnas: as fixas e as volantes, que iam até os locais de trabalho. Somente os filiados ao sindicato tiveram direito ao voto. Hoje a prefeitura de Joinville conta com pouco mais de 11 mil servidores públicos e o Sinsej tem pouco mais de 4 mil filiados, entre eles os aposentados. Ou seja, a abstenção ficou em torno de dois mil servidores.
A chapa vencedora, liderada pela presidente Mara Lúcia Tavares, já atuou na direção do Sinsej até o início de 2019. Na época o presidente era o professor Ulrich Beathalter. O Chuville Notícias tentou contato com Mara, mas até o fechamento desta reportagem não teve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.
O programa Café com Chuville na 89FM do próximo sábado (22), ao meio dia, deverá levar a chapa vencedora para falar sobre os trabalhos desta nova gestão.
A atual presidente que deixará o cargo, Jane Becker, destacou a importância do processo democrático: “Saio de cabeça erguida porque nestas duas gestões tivemos várias conquistas, como o concurso público que não acontecia há mais de 10 anos, além de termos barrado a terceirização do Hospital São José e da UPA Sul, que seria altamente prejudicial a todos os joinvilenses. Vamos seguir dialogando com o servidor, em busca de novas conquistas para a categoria, porque infelizmente estamos vivendo um momento de extremismo”, relatou.
