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Rebocador do ferry boat da Vigorelli amanhece parcialmente submerso na Babitonga

Empresa que toca o serviço no local há 30 anos ainda não respondeu aos questionamentos da agência reguladora sobre os recorrentes problemas com a embarcação.

Redação, Portal Chuville

02 dezembro 2024

editado em 02 dezembro 2024

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Foto retirada de vídeo

Quem passou pela Vigorelli ou precisou usar a balsa pela manhã desta segunda-feira (2) ficou surpreso ao ver o rebocador do ferry boat afundado pela metade, às margens da Baía da Babitonga. O serviço é prestado há 30 anos pela empresa F. Andreis.

No mês passado, uma das balsas chegou a ficar à deriva, assustando os passageiros. Outros problemas foram relatados também em novembro, como atraso nos horários, descumprimento das novas opções de pagamento, além de embarcações em condições ruins, aparentando insegurança.

Em junho, o Chuville Notícias chegou a fazer reportagem mostrando que a empresa em questão oferecia, no máximo, opção de pagamento via cartão de débito ou dinheiro. Pelo Termo de Compromisso assinado com a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE), com a anuência da Agência Reguladora de Serviços Públicos de SC (ARESC), a empresa F. Andreis tinha um prazo de seis meses para implantar o serviço de bilhetagem eletrônica, ampliando assim as opções. Este prazo foi até agosto deste ano.

Esta reportagem entrou em contato com a SIE, que por meio de assessoria de imprensa nos respondeu ainda aguardar respostas da empresa F. Andreis sobre os problemas ocorridos em novembro. A ARESC encaminhou um ofício no dia 22/11, pedindo explicações sobre uma série de incidentes com o serviço prestado. Perguntou, inclusive, o que a empresa estaria fazendo para resolver a situação, devolvendo a segurança dos passageiros. Até o momento, de acordo com a SIE, não houve retorno.

“Aguardamos reposta para, então, tomar as medidas cabíveis, dente as quais, está prevista a imposição de penalidade”, disse a Secretaria em nota.

Até o fechamento desta reportagem, a ARESC não retornou nossos contatos pedindo informações sobre a fiscalização do serviço, bem como o cumprimento das regras impostas pelo Termo de Compromisso, assinado em fevereiro deste ano. Um dos detalhes deste Termo fala que o caráter é “precário”, ou seja, pode ser cancelado a qualquer momento sem obrigação de pagamento de indenização.

Uma resposta

  1. Será que precisa acontecer uma tragédia com muitas vítimas fatais para que seja feita uma vistoria completa e embargar esta empresa que aumentou os preços em mais de 30% e presta este serviço precário?
    Alguém fez vista grossa nas inspeções anteriores e na cobrança deste TAC.

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