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Orquídeas Pretas: Joinville vai ter filme sobre a força da mulher negra e seu legado histórico

Redação, Portal Chuville

18 outubro 2024

editado em 18 outubro 2024

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O filme documentário Orquídeas Pretas será gravado neste novo ano

O projeto de filme documentário Orquídeas Pretas é um retrato da força e luta de diversas mulheres de Joinville que, como resistência, desviando das dificuldades e do preconceito, mantiveram vivo seu legado por meio do carnaval e da cultura que as representa.

O projeto é idealizado, coordenado e roteirizado por Marinaldo de Silva e Silva, em parceria com Taysson Bett da Madrigal Filmes. O produtor cultural e comunicador Rodrigo Domingos escreveu sobre o projeto e aproveitamos, aqui, na coluna, para colaborar também para que você conheça com mais profundidade sobre essa bela inciativa, divulgando o texto do Rodrigo.

Oficinas
O documentário está em fase de pesquisa e pré-produção e será rodado no ano que vem. Nesta primeira fase, iniciada em setembro, são oferecidas seis oficinas de capacitação, gratuitas, para mulheres interessadas em fazer parte da segunda fase. A produção busca mulheres, preferencialmente pretas, e que sejam de bairros periféricos da maior cidade catarinense.

Os realizadores
O projeto é idealizado, coordenado e roteirizado por Marinaldo de Silva e Silva,
em parceria com Taysson Bett da Madrigal Filmes, diretor geral e proponente do trabalho. Marinaldo tem formação em Letras e Mestre em Educação, é escritor, professor de literatura e agente cultural. Taysson é edditor e sócio na Madrigal Filmes, desde 2018, om experiência na produção de diversos projetos artísticos e publicitários.
Orquídea Preta é financiado com recursos públicos pelo edital da Lei de Incentivo à Cultura Paulo Gustavo, contando com uma grande equipe que inclui: pesquisadora, figurinista, diretora de arte, diretora musical, interprete de libras, entre outros.

Abordagem
O foco do projeto é dar visibilidade às histórias de mulheres que tiveram extrema importância no samba da maior cidade catarinense, além de confirmar a força motriz da mulher em qualquer sociedade, principalmente onde a raça e o gênero ainda seguem sendo temas acalorados de debates.

1960
A ideia é fazer um levantamento de quem são essas mulheres, contar suas histórias, apresentar momentos marcantes desde a década de 1960 até os dias atuais.

Orquídeas Pretas mistura música, cultura, moda, e será uma importante ferramenta audiovisual que dará suporte tanto para acadêmicos como para a sociedade, assim como de pessoas interessadas em conhecer um lado da história pouco retratado. e ,muitas vezes, esquecido pelos pesquisadores e historiadores, onde mulheres pretas ocupam seu lugar em meio a uma sociedade patriarcal e predominantemente germânica, tornando-as assim, símbolo de resistência, exemplos para as novas gerações.

O nome do filme
O nome do documentário faz alusão às orquídeas negras (da espécie Orchidaceae), flores extremamente belas e que chamam a atenção dos apreciadores.
Apesar do seu nome sugerir que as suas pétalas seriam de fato negras, a cor real desta variação de orquídea é um vermelho extremamente escuro, sendo uma das espécies mais fáceis de serem cultivadas em casa.

Soma-se a isso, o fato do seu nome fazer parte de músicas famosas e até algumas histórias fictícias, fazendo da orquídea negra uma simbologia poderosa de austeridade, autoridade, poder e ousadia. Outro fator sugerido é a partir de Joinville enquanto Cidade das Flores. Sendo assim, nada mais justo que homenagear essas mulheres negras, com esse título. Flores poderosas de sua cidade, e dos seus tempos.

Spoiler! Veja o perfil de das mulheres que vem sendo entrevistadas.

Luiza Verônica da Costa, Nascimento 1934 – 90 anos
Dona Luiza esteve sempre acompanhando Zelândia (Dona Fioca) nas ações que envolviam o Kênia Clube, viveu em prol de levantar o nome e o clube, para que se transformasse em uma sociedade reconhecida por pessoas negras e não negras. O Kênia Clube, foi um dos primeiros clubes negros de Santa Catarina, hoje ele é reconhecido como Patrimônio Imaterial de Joinville. Dona Luiza e Zelândia fizeram da Sociedade Kênia um espaço cultural, multi-diverso por conta de sua resiliência.

Maria do Rocio Kösten, Nascimento 1958
Eleita a mulher negra mais linda de Joinville na década de 70. Nascida no Bairro Guanabara, no final da década de 1950, Maria do Rocio Kösten, popularmente conhecida como Maria da Dáda (em alusão ao apelido carinhoso de sua mãe), representa o retrato da mulher preta empoderada, não só por sua beleza marcante – que lhe rendeu tanto benefícios quanto alguns problemas – mas por sua humildade e simpatia.

Alessandra Cristina Bernardino
Pedagoga, Assistente Técnico Pedagógica na Secretaria Estadual de Educação, tem experiência como professora de séries iniciais, ensino médio e ensino superior, com ênfase em Educação e Estudos das Relações Étnico raciais. Assumindo seu lugar de fala com muita referência e criatividade, escreveu a sinopse do samba enredo da Escola de Samba Príncipes do Samba de 2023. É pós-graduada em Psicopedagogia e Especialização em Fundamentos e Organização Curricular. Articuladora Comunidades Remanescentes Quilombolas de Joinville, Araquari no estado de Santa Catarina.

Conheça a equipe de trabalho e oficinas.
Leia mais no site e Instagram nestes endereços:
https://orquideaspretas.com.br/

Contatos com:
Marinaldo de Silva e Silva – Idealizador, Coordenador Geral e Roteirista
WhatsApp: 47 98447 4230

Dom Comunica – Assessoria de Comunicação
WhatsApp: 47 99612 3517

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