Uma cena polêmica aconteceu na tarde desta quinta-feira (5), na Escola de Ensino Médio Governador Celso Ramos, no bairro Bucarein, em Joinville. Um policial militar, que estava fardado e armado trabalhando como segurança na unidade, agrediu um aluno negro dentro do banheiro. Após a agressão ter sido testemunhada por outros alunos e pela direção da escola, o Sinte (Sindicato dos Trabalhadores da Educação de SC) e membros do Movimento Negro Maria Laura foram chamados na manhã desta sexta-feira.
Segundo relato da coordenadora regional do Sindicato, Viviane de Souza Miranda, a confusão começou quando o menor chegou atrasado. Ele teria entrado e ficou circulando pelo pátio com sua namorada, o que levou o policial militar a questionar a coordenação da escola se aquilo estaria correto. Quando informado de que todos os alunos deveriam estar em sala de aula, seguiu o aluno até o banheiro, local onde começou a discussão.
“Tinha mais alunos no banheiro, todos brancos. Foi então que o policial começou a ser grosseiro, cobrando apenas do aluno negro a presença em sala de aula. Quando esse aluno perguntou se estava sendo cobrado apenas porque era negro, foi agredido com tapas na cara”, conta Viviane.
Ela também contextualiza que o policial ainda teria dito ao zelador, momentos antes da agressão, que “antigamente éramos nós quem gazeávamos aula para ficar com as branquinhas, agora são eles”.
PM foi afastado da escola
Logo após o corrido, a direção da EEM Governador Celso Ramos fez um Boletim de Ocorrência, que foi compartilhado com a Secretaria de Estado da Educação. O comando da Polícia Militar de Santa Catarina também foi acionado, afinal trata-se de um servidor aposentado, mas que ainda está na ativa fazendo parte do Programa Escola Mais Segura, implantado pela gestão Jorginho Mello (PL) após o massacre da creche de Blumenau, em 2023.
Segundo a Coordenação Regional de Educação, o caso está sendo acompanhado pelo Núcleo de Política de Educação, Prevenção, Atenção e Atendimento às Violências na Escola (NEPRE). Por nota, disse que a Secretaria “repudia qualquer tipo de violência ocorrida dentro e fora das escolas estaduais de Santa Catarina”.
Já o Sinte afirmou que a decisão pelo afastamento do policial será acompanhada de uma investigação junto à Corregedoria Geral da PMSC. O Chuville Notícias procurou o comando da corporação para comentar o assunto, mas até o fechamento desta reportagem não teve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.
“Não esperava que isso pudesse acontecer em uma escola”, diz mãe
Em conversa com o Chuville Notícias, a mãe do aluno, Andréia Carvalho Santos, disse que toda a família ficou abalada com o que aconteceu. “Infelizmente não esperava que isso pudesse acontecer justo na escola, estamos muito tristes”, lamenta. Ela garantiu que fez Boletim de Ocorrência e que vai entrar na justiça procurar os direitos do filho, afinal racismo é crime e houve testemunhas. “O zelador e uma professora viram tudo”, complementa.
Respostas de 9
Muita gente aqui, já julgando, apenas com base na exposição feita, a qual pode ser tendenciosa e/ou política, e sem obter a versão do policial.
Aluno bom, aplicado e assíduo (independente de cor, raça ou gênero/sexo), estaria em sala de aula, captando o conteúdo ao seu aprendizado e desenvolvimento cultural; e, não deveria estar vagando pelo pátio da escola, com namoricos e perdendo aula e a aprendizagem.
Acredito que a PM deva garatir a segurança Das Escolas, e não agredir os alunos. Não devemos aceitar uma postura inadequada por questões politicas. todo o policial tem conhecimento da lei, Tornando este tipo de posicionamento inaceitável.
Espero que você nunca seja alvo de uma acusação, porque se for acusado, segundo a tua opinião você já estará condenado!
…..mais uma suspeitas de perseguição de politiqueiro, não passa de uma suspeitas armação dos adversários parar denegrir a imagem de um bom profissional que trabalhou 30 anos na honestidade, não é desta suspeitas armação dos adversários políticos que vão tentar destruir um bom projeto na segurança de nossos filhos nos colégios se estes suspeitos adversários precisam se promover na política não é com suspeitas e falsas notícias que podem estragar um bom projeto de segurança da proteção de nossos filhos nas escolas………
Só quem estava lá é que sabe o que realmente aconteceu.
Se eu sou uma mulher e quiser complicar a vida de um homem é só acusar de um crime sexual.
Se eu for gay eu quiser prejudicar alguém, é só acusar de homofobia e aí por diante .
Agora se um heterossexual, mesmo sofrendo um violência ameaça, difamação, injúrias, calúnias de alguém que Não seja heterossexual, nada acontece!
um se acha Descriminado pela cor, o polícia por ser PM, 99,9% das escolas não gosta de PM fardado no seu interior.
aluno fora da sala de aula e “vagabundo”.
Meu Deus eu sou negra minha filha é negra.fico me perguntando esse policial fez isso com um adolescente na escola imagina se ele pega esse adolescente na rua oq ele não seria capaz de fazer fica aqui minha indignação com policiais que racistas processo nele que ele pague pelo que fez com o aluno
Nada haver com a cor tem haver de aluno vagabundo fora da sala de aula.
Quando quer prejudicar alguém falam um monte de merda, pergunta a versão do policial tb, pois eu acredito que não foi isso que aconteceu , minha casa é frequentada por pessoas negras e por sinal são melhores amigos.e por uma situação fui acusado por uma moradora morena, pois nem negra era a sem-vergonha e fui parar no judiciário por crime de racismo.a artimanhas da sem-vergonha não prosperou e o processo foi arquivado.entrei com dano moral e o juiz arquivou o processo tb.se tivesse desembolsado dinheiro para o advogado.de certeza tinha ganhado o processo.justica gratuita não funciona nesse país.uma vergonha . Nunca fui racismo.sao uns verdadeiros aproveitadores da vida alheia.