Existem sociedades que após um período longo de sobrevivência, pautadas apenas nos recursos naturais ou confrontos com outras sociedades, percebem que é no conhecimento, no domínio de técnicas e avanços tecnológicos, desabrocham.
Na Antiguidade, no Oriente Próximo, Mesopotâmia, na África, Egito, na Europa, a Grécia e referenciamos as conquistas de Roma, atravessando o Oceano Atlântico, Astecas, Maias e Incas nos deixam boquiabertos.
Na Ásia recente, Japão, Coréia e China, são exemplos que nos enchem os olhos por seu desenvolvimento econômico e social, rápido, direcionado e global. Ufa, de tirar o fôlego ver as crianças asiáticas com seus sorobans (um tipo de calculadora), e nós aqui que saudades dos lápis com tabuadas não?
Pois, como em um mundo rápido, tecnológico e global, caminhar ao lado de nações focadas em resultados extraordinários? A chave é conhecida desde os anos 40 do século XX, após o fim da Segunda Guerra Mundial, a Educação.
Porém em nossas terras, percebe-se que a Educação tem um formato suave, obscuro e mal conectado com a realidade, pode-se até se fazer uma alusão a uma chave de madeira tentando abrir um imenso portão de ferro. Com medo se gira. Pois pode quebrar. E assim, não se abre o potencial máximo de cada cidadão, a uma vida mais produtiva, rica e feliz.
E ainda nem refletimos os efeitos preventivos da Educação, com a redução de acidentes, violências, problemas de saúde e o caos das finanças pessoais. Porém porque esse design? Porque uma semi-formação ao cidadão comum, um pouco melhorada aos que podem pagar mais?
Existe uma tendência “fabricolatra” em Joinville e região, não que a produção industrial não tem uma força imensa, porém se reduz em muito o potencial da cidade a um pensamento, “chão de fábrica” e com o aprimoramento da tecnologia e agora das I.A.s, como ficará a demanda de trabalho para aqueles que dominam cada vez menos o entendimento da realidade tecnológica onde está inserido?
Ao defender uma Educação sistêmica, global, inclusiva e holística pode-se criar um ambiente que promova a “Emergência”, do ato de emergir, as novidades, as inovações que poderão tornar nossas vidas incríveis, mas teremos que trocar de material desta chave, da madeira para o aço, e com força e coragem girar a chave, e abrir um mundo de possibilidades para todos. E fica a pergunta, quem será o chaveiro?