Nesta semana, Joinville inicia a produção dos primeiros mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia. Esses mosquitos, chamados de “Wolbitos”, são capazes de impedir a transmissão de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana.
A operação acontece na Biofábrica do Método Wolbachia, localizada no bairro Nova Brasília, e é conduzida por uma equipe técnica do World Mosquito Program (WMP), em parceria com a Vigilância Ambiental da Prefeitura de Joinville.
Na última quinta-feira (8), os primeiros ovos desses mosquitos eclodiram e se tornaram larvas, que em breve estarão prontas para serem soltas na cidade.
O processo de produção dos Wolbitos segue um rigoroso cronograma. Após eclodirem, as larvas são cuidadas até atingirem a fase adulta, quando são liberadas para se acasalar com a população local de Aedes aegypti.
Essa estratégia visa a substituição gradual dos mosquitos selvagens por uma população que não transmite doenças.
A Biofábrica possui uma estrutura específica para cada etapa do desenvolvimento dos mosquitos, desde a preparação dos ovos até a soltura dos insetos.
A iniciativa faz parte de uma ação conjunta entre a Prefeitura de Joinville, Fiocruz, WMP, Governo de Santa Catarina e Ministério da Saúde, e promete ser um método autossustentável de combate às arboviroses na região.