A única saída possível para que o serviço público tenha o atendimento adequado e merecido pelos munícipes de Joinville e para que os servidores tenham a sua aposentadoria garantida é o CONCURSO PÚBLICO. As duas últimas direções do sindicato empunharam essa bandeira como sendo o principal compromisso político com os servidores. Os valorosos dirigentes do SINSEJ compreenderam o fundamento e a importância dessa reivindicação e foram à base organizar a luta junto com os servidores e toda a sociedade, representada pelo Comitê em Defesa dos Serviços Públicos.
Como presidente do SINSEJ, mobilizei, junto com a direção do sindicato, todas as forças possíveis, com cada membro do Comitê, para exigir do governo Adriano o pleito do concurso. Inclusive, fomos a Florianópolis, no Tribunal de Contas do Estado (TCE), no dia 10 de maio de 2023, para protocolar denúncia contra as Organizações Sociais, as terceirizações e sobre a ausência de concurso público no município de Joinville.
O Comitê reunido foi para o Fórum, em 16 de junho de 2023, e protocolou no Ministério Público um requerimento destacando a necessidade urgente de realização de um concurso público que repusesse o efetivo faltante após 10 anos sem concurso. Afinal, a população aumentou em mais de cem mil habitantes, e os servidores públicos diminuíram significativamente no período. Na oportunidade, também nos posicionamos contrários ao processo de transferência da gestão da UPA Sul e do Hospital São José para Organizações Sociais.
Sob pressão do sindicato, do Comitê, do TCE e do MP, o prefeito foi obrigado a realizar um concurso. Porém, as 223 vagas foram muito aquém de atender à necessidade, mas podemos considerar que foi uma vitória importante da gestão do SINSEJ, bem como do Comitê. As lutas são COLETIVAS e as conquistas também.
Para não deixar o prefeito demitir os contratados e, com isso, piorar o atendimento, a direção do sindicato vem exigindo a substituição pelos concursados. Isso vem ocorrendo em vários setores do serviço público.
Como pré-candidata a vereadora, a defesa de um concurso público amplo será um dos pontos centrais que vou reivindicar. Os servidores não podem ser responsabilizados pela precarização no atendimento devido à falta de efetivo, como vem ocorrendo.
A única política que Adriano sabe defender é a TERCEIRIZAÇÃO, sinônimo de precarização e corrupção. Quem deixa isso claro é o Conselho Nacional do Ministério Público e a Polícia Federal, em um documento publicado em 2019. Portanto, vou sempre combater essa política que só serve a interesses empresariais escusos. Se os empresários querem ganhar dinheiro, que ganhem com seus negócios privados e não com a precarização dos serviços públicos.
