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Operação Metalmorfose faz buscas e apreensões em empresas de Joinville

Seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade

Redação, Portal Chuville

09 maio 2024

editado em 09 maio 2024

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Gaeco em ação na Operacao Metalmorfose - Foto divulgação
Gaeco em ação na Operacao Metalmorfose – Foto divulgação

Nesta quinta-feira, 09/05, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) de Santa Catarina, em parceria com o Gaeco de SP, realizou um braço da Operação Metalmorfose na cidade de Joinville. A operação tem o objetivo de desarticular suposta fraude fiscal estruturada e realizada por grupos econômicos atuantes no ramo de metais, em especial produtos de cobre.

Em Joinville, a busca e apreensão ocorreram em quatro empresas e na residência de dois empresários. Segundo o Ministério Público de SP, as fraudes investigadas teriam causado um prejuízo ao estado de SP e à União, um valor estimado em R$ 2 bilhões.

Além da sonegação fiscal, há indícios de organização criminosa e lavagem de dinheiro através das empresas patrimoniais em nome de terceiros.

Espera-se a recuperação de créditos tributários estaduais e federais e a regularização fiscal pelos investigados e que, através da operação, as práticas de fraude fiscal no setor de metal sejam dissuadidas.

Como funciona o esquema de fraude fiscal?

O esquema investigado envolve o uso de empresas fantasmas para emissão de notas fiscais fraudulentas relacionadas à venda de produtos de cobre e sucata. 

Estruturou-se em três núcleos: empresas fantasmas em São Paulo (primeiro núcleo), fornecedores reais de cobre em Santa Catarina (segundo núcleo) e clientes em São Paulo (terceiro núcleo). 

Receita Federal - Infográfico Operação Metalmorfose - Foto divulgação
Receita Federal – Infográfico Operação Metalmorfose – Foto divulgação

As empresas fantasmas emitiam notas fiscais com preços subfaturados, gerando créditos fraudulentos de impostos para os clientes do esquema. Além disso, emitiam notas por mercadorias inexistentes, inflando custos e diminuindo impostos. 

O operador do esquema também usou notas fraudulentas como garantia para obter recursos fraudulentos de fundos de investimentos, prejudicando investidores e instituições financeiras. O prejuízo total foi de R$ 1,9 bilhão. 

A operação, denominada Metalmorfose, refere-se à sequência de transações de cobre e sucata entre empresas fictícias, sem processo de industrialização.

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