O Chuville Notícias teve acesso às imagens de uma sala de aula na Escola de Educação Básica Professora Gertrudes Benta Costa, no bairro Petrópolis. É possível ver a sala cheia de alunos enquanto uma pilastra de madeira improvisada sustenta o telhado. A unidade escolar é de responsabilidade do governo do estado, que tem se desgastado com a greve dos professores, deflagrada há quase duas semanas.
Além da valorização salarial e de carreira, os profissionais também pedem melhorias estruturais, como apontou o programa Café com Chuville na 89FM, durante a entrevista com a coordenadora regional do Sinte.
A foto foi tirada na mesma semana da queda do forro de uma sala de aula de outra escola estadual, só que em Jaraguá do Sul. O caso aconteceu na última terça-feira (30), véspera de feriado, machucando a professora e uma aluna com ferimentos leves. A justificativa dada pela Secretaria de Estado da Educação foi de que o “incidente” teria ocorrido durante a reforma do beiral do telhado.
No caso de Joinville, a escola Professora Gertrudes Benta Costa também passa por reformas no telhado. Procurada pelo Chuville Notícias, a Secretaria de Estado da Educação, por meio da Coordenação Regional, disse que os blocos B e C estão passando por uma reestruturação total na cobertura. Segundo a nota enviada pela assessoria de imprensa, a obra está sendo “fiscalizada e analisada por engenheiros da Coordenadoria Regional de Infraestrutura Norte, da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE), e da empresa responsável pela manutenção”. A reforma deverá ser finalizada até julho. A nota também afirma que as obras não oferecem risco aos alunos.
Escola já enfrentou problemas estruturais antes
A Escola Gertrudes Benta Costa é considerada uma das maiores da zona sul de Joinville. Com cerca de 1,2 mil alunos e mais de 100 funcionários, já chegou a ser interditada pela Vigilância Sanitária há 10 anos. Na época, a reforma nos banheiros e pisos, além de iluminação das salas de aula eram alguns dos itens apontados pela fiscalização. Esta e mais cinco unidades escolares ficaram interditadas, atrasando a volta às aulas em mais de um mês.