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Aumento de carga horária gera impasse entre Agentes de Trânsito e prefeitura de Joinville

Categoria afirma que não foram feitos estudos técnicos para justificar aumento da carga horária, já prefeitura justifica aumento da demanda para efetuar as mudanças.

Redação, Portal Chuville

16 abril 2024

editado em 16 abril 2024

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Foto Divulgação

Um impasse entre Agentes de Trânsito e a prefeitura de Joinville veio à tona nesta semana. A categoria procurou o Chuville Notícias, alegando que a Secretaria de Proteção Civil e Segurança Pública (Seprot), por meio do secretário Paulo Rogério Rigo, propôs aumento de carga horária aos cerca de 60 profissionais sem um estudo técnico prévio. Segundo o grupo, a ideia da prefeitura é implementar escala de trabalho de 15h por 57h, ou seja, equiparando os horários aos dos guardas municipais. Dentro do concurso público, os Agentes podem trabalhar até 220h/mês.

“Não houve acordo, fomos pegos de surpresa, pois dilui nosso já pequeno efetivo durante a semana para atender aos fins de semana. Não é justo ao munícipe que ele deixe de ter o auxílio dos Agentes de Trânsito em seu deslocamento diário, deixando seus filhos na escola ou durante as obras públicas, que ocorrem majoritariamente em dias de semana, para que se use nossa mão de obra, por exemplo, aos domingos no atendimento aos eventos particulares, que beneficiam ínfima parcela da população”, argumenta o grupo, por meio de nota.

Havia projeto de transformar os Agentes de Trânsito em Guardas Municipais, porém a ideia não foi para frente por questão de custos.

Procurada por esta reportagem, a prefeitura de Joinville, por meio da assessoria de imprensa, informou que a medida atende “a uma necessidade da administração pública”, pois a atual carga horária estaria “aquém da demanda relacionada às questões de trânsito e segurança”. A nota disse ainda que tanto Agentes de Trânsito quanto Guardas Municipais constantemente precisam realizar horas extras para atender a esta demanda e que o ajuste da carga horária resolveria a questão.

O Sinsej (Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville) também foi procurado pelo Chuville, que se posicionou contra a medida. “É uma decisão arbitrária, que não resolve o problema porque não adianta sobrecarregar o servidor da ponta, é preciso um concurso público amplo, que garanta gente para trabalhar não só no Detrans e Seprot, como em todos os setores da prefeitura que estão com déficit de pessoal. Este concurso de 223 vagas não vai suprir nem a demanda do Hospital São José”, disse Jane Becker, presidente do Sindicato.

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