O Diário Oficial do Município, publicado na última quarta-feira (20), qualificou a Organização Social INDESSP (Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Saúde Pública), com sede em Manaus (AM). O resultado é fruto da Convocação Pública, divulgada em setembro do ano passado pela gestão do prefeito Adriano Silva (Novo), com o objetivo de cadastrar Organizações Sociais interessadas em atuar na saúde pública joinvilense.
Porém o presidente da INDESSP, Henrique da Costa Barbosa, já foi preso em junho do ano passado, pela Operação Jogada Ensaiada, organizada pelo Gaeco do Amazonas e pela 70ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção ao Patrimônio Público.
Segundo as investigações do Ministério Público, ele teria recebido repasses, por meio de uma empresa esportiva, e encaminhado à gestão do Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto, de Manaus. Segundo informações veiculadas pela imprensa amazonense na época, a esposa de Henrique era diretora do hospital. Júlia Fernanda Miranda Marques também teria sido investigada. A investigação concluiu que os prejuízos aos cofres públicos foram estimados em R$ 2 milhões.
O Chuville Notícias procurou Henrique da Costa Barbosa, que afirmou ter sido inocentado de todas as acusações. “Temos procurado parceria não só com Joinville, mas com outras cidades do Brasil, porque minha inocência foi provada”, justifica.
Henrique também é presidente do Clube Atlético Amazonense e já teve outro problema judicial, porém envolvendo a Justiça Desportiva. Ele foi condenado, em 2022, à suspensão de 840 dias e uma multa de R$ 50 mil por suspeitas de manipulação de resultados nos jogos.
A prefeitura de Joinville também foi procurada pelo Chuville Notícias. A assessoria de imprensa afirmou que embora a INDESSP tenha sido qualificada, ainda não há nenhum contrato assinado para qualquer atuação. Já em relação aos processos envolvendo o presidente da OS, a prefeitura disse que não iria se manifestar.
Uma resposta
Esse desgoverno de Adriano só qualifica OS picareta e corrupta, mas será que existe alguma que não seja?