Após a segunda prisão em menos de 10 dias, o vereador Mauricinho Soares (MDB) acusado de corrupção ativa pela Operação Profusão da Polícia Civil, foi afastado da Câmara nesta quinta-feira (14). A Comissão de Ética, que estava julgando a primeira prisão de Mauricinho, no fim de novembro por porte ilegal de arma de fogo, havia pedido seu afastamento. E hoje, por unanimidade, os vereadores aprovaram o afastamento com corte de salário. Quem assume em seu lugar será o suplente do mesmo partido, o ex-vereador José Henkel, mais conhecido como Pelé.
Mauricinho continua preso na cela comum do presídio regional de Joinville. Sua defesa tenta colocá-lo em uma cela especial até que haja julgamento, já que no último dia 8 teve prisão preventiva em frente ao parlamento joinvilense. Esta prisão se deu pelas acusações de corrupção em falsificação de habilitações junto ao Detran. Já a primeira ele pagou fiança de R$ 12 mil e foi liberado.
Contra Mauricinho ainda pesa outra comissão, a Processante. Criada na semana passada como sugestão do presidente da Câmara, Diego Machado (MDB), a Comissão Processante tem 90 dias para dar seu parecer, que deverá manter o afastamento de Mauricinho, sugerindo outras penas inclusive.
A defesa do vereador alegou inocência nesta semana. Disse que o vereador estaria sofrendo “perseguição política” e que sua inocência será comprovada.