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Queda de cabelo tem a ver também com saúde intestinal, diz estudo

Também chamada de Alopecia, a queda de cabelo tem vários fatores, mas a saúde intestinal pode ser a grande aliada no tratamento

Redação, Portal Chuville

13 outubro 2023

editado em 13 outubro 2023

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Foto Freepik

Seja homem ou mulher, todos estão sujeitos à queda de cabelo em algum momento da vida. Tecnicamente chamada de Alopecia, a calvície é uma realidade para cerca de 42 milhões de pessoas, segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia. E uma das principais razões está na saúde intestinal.

A queda dos fios atinge 25% entre jovens de 20 e 25 anos. De acordo com o Censo de 2022 da Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar 40% das mulheres apresenta perdas capilares (60% são homens).
Esse percentual representa um crescimento de 10% nos últimos três anos entre o público feminino, conforme o levantamento.

Para a Biomédica e Tricologista, doutora Simone Correia, as pessoas precisam estar atentas aos sinais de perdas do cabelo. As causas são muitas, mas as principais são:

  • Falta de vitaminas
  • Estresse
  • Alteração intestinal
  • Anemia
  • Pós-cirúrgico
  • Pós-parto
  • Complicações por Dengue ou Covid
  • Psoríase
  • Falta de higiene adequada

Alguns indicativos de perdas ocorrem quando:

  • A mulher tinha um rabo de cavalo grosso e ele começa afinar
  • A linha de divisão do couro cabeludo começa a ficar mais aparente
  • Couro cabeludo dolorido, avermelhado, e mais sensível
  • A mulher percebe que o cabelo deixou de crescer

 

Esses indicativos citados pela doutora Simone são tratados pela Tricologia. Essa especialização é uma área da saúde com caráter multidisciplinar. A especialista é pioneira neste segmento em Santa Catarina, com mais de 15 anos de experiência. “A Tricologia ajuda a identificar o problema da perda capilar de forma correta. Muitas vezes as pessoas não têm acessos a um profissional especializado e acabam tratando como se fosse tudo igual. Mas existem diversos tipos de quedas de cabelo. Para cada uma dessas doenças que afetam o cabelo e o couro cabeludo, elas têm um mecanismo de ação diferenciados no enfraquecimento do folículo capilar. Por isso as pessoas precisam de tratamentos estratégicos”, explica a biomédica.

 

Saúde intestinal e tratamento

Segundo a especialista, o funcionamento correto do intestino é fundamental para a saúde capilar. Muitas pessoas acabam acreditando que apenas o uso de um shampoo específico resolva o problema, mas será apenas superficial. É preciso olhar a fundo, fazer exames e, caso a caso, encontrar o tratamento adequado. “O tratamento é realizado por princípios ativos orais, como probióticos e prebióticos, medicamentos tópicos, injetáveis, além de estimulações no couro cabeludo, com auxílio de laser e outros recursos terapêuticos”, sinaliza.

Um dos principais tratamentos na prevenção e fortalecimento da saúde capilar é pelo bloqueio hormonal da DHT, a di-hidrotestosterona. Nas pessoas com genética propícia à calvície, esse hormônio é atraído pelo folículo e impede a produção capilar. Além disso, é feito um protocolo para aumentar a produção de células responsáveis pela produção de cabelo.

 

Os principais tipos de Alopecia

Androgenética: pode aparecer após a puberdade. Se manifesta, com mais e maior intensidade, a partir dos 25 anos. É causada por influência hormonal. Nos homens, atinge as áreas frontais e coroa da cabeça. Nas mulheres, os sinais se intensificam na região central.

Areata: geralmente causada por situação de estresse. As perdas capilares ocorrem em áreas arredondadas ou ovais.
Seborreica: causada por uma dermatite, como caspas, causada pelo aumento da oleosidade do cabelo.

Eflúvio telógeno: causa a queda brusca de cabelo. Também relacionada ao estresse, traumas emocionais ou depressão. Além de deficiências de vitaminas, dietas bruscas, infecção viral, como COVID-19 e Dengue, e procedimentos pós cirúrgicos.

Alopecia frontal fibrosante: queda progressiva, que inicia para parte frontal da cabeça. É causada, principalmente, por fatores genéticos e hormonais.

Psoríase: doença na pele, que causa manchas rosadas ou vermelhas. Apresenta escamações. As causas podem estar relacionadas à genética.

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